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Menina filma abuso cometido pelo pai e o coloca na cadeia

Por | da Redação
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Reprodução/PCMG
A adolescente falou para a mãe que já há algum tempo o pai pedia favores sexuais em troca de presentes, mas ela sempre negava.
A adolescente falou para a mãe que já há algum tempo o pai pedia favores sexuais em troca de presentes, mas ela sempre negava.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu um homem, de 56 anos, por estuprar a filha, de 13. Os abusos foram registrados no celular da menina, e a prisão ocorreu quando o investigado se deslocava num carro de aplicativo, na segunda-feira (23), no bairro Providência, em Belo Horizonte.

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A adolescente e a mãe relataram o abuso em 16 de dezembro, um dia após o crime. A mãe compareceu à Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) depois que a filha foi atendida no hospital. Na Depca, a mulher relatou que a menina filmou o estupro praticado pelo pai, fornecendo o vídeo aos policiais civis, e a equipe saiu em busca do criminoso.

“Com o conhecimento do caso, tomamos as medidas cabíveis para localizar o suspeito. No dia, tentamos prender o pai em flagrante, mas ele fugiu. Agora realizamos a prisão dele”, informou o delegado Rodolfo Rabelo.

De acordo com a delegada Letícia Müller, responsável pela investigação, a prisão preventiva do suspeito foi decretada.

“A adolescente falou para a mãe que já há algum tempo o pai pedia favores sexuais em troca de presentes, mas ela sempre negava. Todavia, no fim de semana que ela foi na casa do pai, ele consumou o ato sexual e houve a conjunção carnal. Como ela estava com o celular nas mãos, conseguiu filmar a prática do crime e, assim que chegou na casa da mãe, mostrou o vídeo à genitora e à avó”, descreveu. A mãe, então, levou a filha a um hospital.

Atendimento médico

A delegada observa que o atendimento médico é imprescindível para a vítima. “Há pouco mais de uma semana, a vítima chegou à delegacia com a genitora logo após passar pelo atendimento no Odilon Behrens, e esse atendimento imediato é realmente necessário principalmente para colher eventual material genético, se existir, e fazer toda a profilaxia de doenças sexualmente transmissíveis ou eventual gravidez”, destacou Müller.

Segundo Rabelo, existem hospitais especializados da rede de proteção. “Sugere-se que a vítima seja atendida em até 72 horas, e a unidade de saúde faça esse encaminhamento”, considerou o delegado.

Histórico

Denunciado por abusar sexualmente também da enteada, de 15 anos, o homem já foi investigado por estupro de vulnerável em 2011, e o inquérito policial remetido à Justiça à época.

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