Um líder religioso de 43 anos foi preso preventivamente pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) na última quinta-feira (29), sob a acusação de estuprar cinco meninas, com idades entre 9 e 17 anos, e uma mulher de 33 anos. Todas as vítimas faziam parte de sua congregação religiosa em Frutal, no Triângulo Mineiro.

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As investigações revelaram que o suspeito utilizava sua posição de autoridade espiritual para manipular as fiéis. Ele criou um grupo chamado "sigilo", que, segundo ele, era um caminho para alcançar promessas espirituais. No entanto, esse grupo servia como fachada para abusos sexuais.

As vítimas eram conduzidas ao chamado "quarto do sigilo", onde, sob o pretexto de realizar cerimônias religiosas, o líder exigia que as mulheres e meninas praticassem sexo com ele. Para assegurar o silêncio das vítimas, o suspeito as ameaçava, inclusive com uma arma de fogo.

De acordo com a Polícia Civil, o homem agora responde por crimes de estupro de vulnerável, estupro, e violação sexual mediante fraude. O caso chocou a comunidade local e levantou questões sobre a vulnerabilidade de fiéis em contextos religiosos.

A PCMG segue investigando o caso e não descarta a possibilidade de haver mais vítimas. O líder religioso permanece preso, e o inquérito será encaminhado ao Ministério Público para dar continuidade ao processo judicial.