ORGANIZAÇÃO DO CRIME

Mais de 50 pessoas são presas por tráfico no PR

da Folhapress
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Divulgação
Os suspeitos teriam movimentado mais de R$ 17 milhões com a venda de droga por meio do Pix e cartão de crédito
Os suspeitos teriam movimentado mais de R$ 17 milhões com a venda de droga por meio do Pix e cartão de crédito

Uma operação da Polícia Civil do Paraná terminou com 54 suspeitos presos, nesta quinta-feira (29), investigados por integrarem uma organização criminosa que teria movimentado mais de R$ 17 milhões nos últimos dois anos com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

As prisões foram feitas em cidades do PR e SC: Apucarana (PR), Ortigueira (PR), Rio Bom (PR), Califórnia (PR), Marilândia do Sul (PR) e Jaguará do Sul (SC). Foram apreendidos celulares, sete veículos, dinheiro em espécie, porções de drogas, munições e uma arma de fogo.

Os suspeitos teriam movimentado mais de R$ 17 milhões com a venda de droga por meio do Pix e cartão de crédito. Porém, a PC-PR estima que o valor seja o dobro do divulgado, já que também houve transações com dinheiro em espécie, o que, segundo a polícia, é impossível de contabilizar.

Foram bloqueadas 40 contas bancárias. Além de tráfico e lavagem, o grupo também é suspeito de envolvimento em dezenas de homicídios.

A organização criminosa teria realizado mais de 52 mil transações em pouco mais de dois anos, disse o delegado André Garcia. "Por meio de dezenas de contas, onde empregavam diversas tipologias de lavagem de dinheiro, visando impedir o rastreio dos valores e a identificação das lideranças que se utilizavam das contas das esposas e companheiras para se afastarem dos valores movimentados".

Segundo a PC-PR, o grupo montou uma "empresa criminosa" com divisão em núcleos. "Eles atuavam de forma organizada e possuíam centenas de pontos de vendas de drogas que eram instalados em imóveis que, ora eram invadidos e seu proprietários eram expropriados, ora alugavam imóveis, realizando a adequação para funcionar como pontos de venda de drogas", acrescentou o delegado.

Os suspeitos ainda teriam montado um sistema de videomonitoramento para fiscalizar a venda de drogas e o trabalho dos policiais. As câmeras eram capazes de acompanhar a aproximação dos agentes a mais de 5 km de distância, segundo a investigação.

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