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Cinco pessoas são acusadas por morte de Matthew Perry


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Promotor indiciou os agentes da morte do autor
Promotor indiciou os agentes da morte do autor

Dois médicos, assistente e narcotraficante estão entre os alvos da promotoria dos EUA. Morte do intérprete de Chandler Bing se deu por overdose de cetamina, droga anestésica que ele conheceu quando esteve internado para se livrar do vício de outras drogas mais pesadas, como por exemplo, a cocaína.

Autoridades dos Estados Unidos afirmaram, nesta quinta-feira, 15, que foram apresentadas denúncias contra cinco pessoas pela morte do ator.

Dois médicos e um assistente de Perry estão entre os réus. Segundo o procurador federal Martin Estrada, eles faziam parte de "uma ampla rede criminosa clandestina" que distribuía o medicamento cetamina. "Esses réus se aproveitaram dos problemas de dependência de Perry para enriquecer", disse o procurador em coletiva em Los Angeles. Em dezembro de 2023, o relatório de autópsia concluiu que o astro morreu devido aos efeitos agudos da cetamina.

 Além da substância, outros fatores que contribuíram para a morte foram uma doença arterial, medicamentos e afogamento.

Os acusados

  • Kenneth Iwamasa: assistente pessoal do ator, que admitiu que injetou nele a dose de cetamina que o levou a óbito. 
  • Jasveen Sangha: chamada de “rainha da cetamina”, a mulher de 41 anos teria vendido a dose a Iwamasa;
  • Salvador Plasencia: o médico de 41 anos também teria distribuído cetamina a Perry e Iwamasa anteriormente;
  • Mark Chavez: o médico de 54 anos assumiu ter vendido cetamina a Plasencia e concordou em se declarar culpado de uma acusação de conspiração para distribuir a droga;
  • Eric Fleming: um suposto traficante de 54 anos que seria “amigo” de Perry e também lhe teria vendido a droga.

“Esses réus aproveitaram-se dos problemas de dependência do Sr. Perry para enriquecer. Eles sabiam que o que estavam fazendo era errado”, declarou Martin Estrada, promotor dos Estados Unidos, na quinta-feira, 15. Ele foi o responsável por anunciar as acusações e relatou que dois dos réus, incluindo um dos médicos, já foram presos.

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