INTERNACIONAL

Irã rejeita pedido para não retaliar ataques de Israel

Agência Brasil
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Folhapress
Homem observa fogo após disparos atingirem Khan Younis
Homem observa fogo após disparos atingirem Khan Younis

O Ministério das Relações Exteriores do regime do Irã rechaçou nesta terça-feira (13) o apelo feito por Alemanha, França e Reino Unido para que deixe de ameaçar Israel e ressaltou que o país não pede "permissão" a ninguém para defender sua segurança nacional.

“O Irã está determinado a defender sua soberania e segurança nacional, além de ajudar a estabelecer uma estabilidade sólida na região e a criar dissuasão contra a verdadeira fonte de insegurança e terrorismo na área”, afirmou o porta-voz da chancelaria iraniana, Nasser Kanani, em um comunicado.

O diplomata iraniano disse ainda que seu país “não pede permissão a ninguém no uso dos seus direitos reconhecidos”, em referência a uma resposta a morte do líder político do grupo terrorista palestino Hamas, Ismail Haniyeh, ocorrido em Teerã no último dia 31 de julho.

Confrontados com um possível ataque iminente do Irã contra o território israelense, Alemanha, França e Reino Unido instaram Teerã e seus aliados, em uma declaração conjunta na segunda-feira (12),  e seus aliados, em uma declaração conjunta na segunda-feira (12), a abster-se de atacar Israel, a evitar uma escalada de tensões regionais e a não pôr em perigo a oportunidade de chegar a um acordo sobre um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

O pedido foi prontamente rejeitado.

Da mesma forma, Kanani denunciou a "indiferença" dos países ocidentais para com o que chamou de "crimes israelenses" e disse que, por esta razão, “este regime sionista continua cometendo todos os tipos de crimes internacionais, incluindo genocídio e crimes de guerra contra a nação palestina indefesa”.

“A impunidade das autoridades sionistas aumentou sua insolência na prática dos crimes mais atrozes”, completou Kanani.

O regime islâmico do Irã, um inimigo ferrenho de Israel, lidera o chamado "Eixo da Resistência", uma aliança anti-Israel informal composta por grupos terroristas como o Hamas, o líbanês Hezbollah, pelos houthis do Iêmen, entre outros.

As informações são do site Gazeta do Povo, com apoio da Agência Brasil

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