Theo, um bebê de um ano de idade, morreu 40 minutos após passar por atendimento numa UPA (Unidade de Pronto-Atendimento), em Mococa (SP), no domingo (14). O caso veio à tona recentemente, depois que a mãe da criança, Camila Souza, afirmou que a criança morreu por negligência médica. Theo foi consultado duas vezes no mesmo local, mas não recebeu atendimento adequado, apesar da insistência da mãe, a mãe afirmou ao portal G1.

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“Ele [médico] fez a receita e meio que debochou da minha cara dizendo que o médico era ele e que era aquele o remédio que ele tinha que tomar. Se ele tivesse me ouvido, ouvido todas as queixas que eu disse, poderia ter evitado a morte do meu filho", disse Souza na entrevista.

A primeira visita à UPA foi na sexta-feira (12), porque a criança tinha dor de garganta. O diagnóstico foi estomatite, e a família voltou para casa. Dois dias depois, no domingo, como Theo não se alimentava e estava fraco, Camila o levou de volta à UPA. O médico, então, constatou que o bebê tinha secreções no pulmão e receitou antibiótico.

Aflita, Camila mencionou que o bebê estava gelado, ao que o médico respondeu que ela deveria vesti-lo com uma blusa de frio. Ela também pediu que ministrassem soro ou um antibiótico injetável, o que teria sido negado.

A mãe o bebê foram, então, liberados da consulta, e enquanto aguardavam a carona duma tia, 40 minutos depois do atendimento, ainda na área da UPA, a criança morreu. Uma equipe de saúde tentou reanimá-la, mas não conseguiu.