PEQUENA CLARINHA

Antes de ficar entre a vida e a morte, Clarinha já havia vivido outro 'milagre' no Vale

Bebê de um ano e meio que comoveu Taubaté e região já havia mostrado a sua força e superação: quando ela nasceu, médicos chegaram a dizer que ela não poderia andar

Por Da redação | 24/04/2024 | Tempo de leitura: 3 min
Taubaté

Reprodução

Clarinha comoveu o Vale
Clarinha comoveu o Vale

Com um ano e meio de vida, Clara Vitória Costa Silva, a Clarinha, já viveu dois milagres. A criança, que comoveu o Vale do Paraíba, sobreviveu a uma picada de escorpião em março, após chegar a sofrer uma parada cardíaca e ter o estado de saúde classificado como "muito grave". Com muita fé, ela se recuperou e já está em casa, em Pindamonhangaba. Você sabia, porém, que esse não foi o primeiro milagre de Clarinha?

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Ainda na barriga da mãe, a pequenina já deixava claro que era muito guerreira. Ela nasceu com a bacia deslocada e o diagnóstico era pessimista: a criança não iria andar. No entanto, com muita obstinação, a família fez rifas e conseguiu o dinheiro necessário para pagar médicos e exames, que foram fundamentais na recuperação do bebê.

"Clara foi diagnosticada que não ia andar. Gente, que desespero. Eu vendia tanta rifa para pagar ortopedistas, exames e, como as pessoas me ajudaram, sou muito grata a Deus e a todas as pessoas que me ajudaram financeiramente e emocionalmente. E olha ela aí, minhas princesas, meus amores. Só gratidão", disse a mãe, Ellen Rose Costa, de 33 anos.

Que Clarinha é forte e abençoada ninguém mais duvida. A história da menina, que na última quinta-feira (11) fez a primeira consulta após deixar a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do HR (Hospital Regional) de Taubaté, foi acompanhada por milhares de pessoas no Vale, que oraram e pediram por sua vida. "Conversei muito com Deus", disse a mãe.

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MILAGRE.

O drama de Clarinha teve início na madrugada de 21 de março, quando ela foi picada em um dos dedos por um escorpião enquanto brincava com a mãe. “Nós estávamos brincando. Ela me esperou chegar, porque eu trabalho à noite, e quando ela pegou uma bolinha, veio correndo para mim, chorando, desesperada”, disse mãe, que trabalha em uma pizzaria. A família mora no bairro Boa Vista, em Pindamonhangaba.

Ali começava uma busca desesperada por ajuda. O ataque aconteceu por volta das 3h30. Ellen e Clara brincavam e estavam gravando vídeos para as redes sociais. “Como trabalho à noite, ela não dorme até eu chegar. E quando chego, é difícil ela pegar no sono. Então, brincamos”, disse a mãe.

Desesperada com a filha chorando e perdendo as forças, Ellen pegou a criança no colo e saiu correndo pelas ruas do bairro em busca de ajuda, pela madrugada. “Tinha dois homens que ajudaram carregar minha filha pelo colo”, disse. Durante o trajeto, Clara teria sofrido convulsões e estava desfalecida.

Clara deu entrada no pronto-socorro municipal de Pindamonhangaba já em estado grave. Na unidade de saúde ela foi medicada com soro antiescorpiônico. Mas com o estado de saúde piorando, a criança foi transferida para o Hospital Regional de Taubaté. Depois, nos dias seguintes, a menininha conseguiu se recuperar. Um milagre de Páscoa.

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