Ingredientes
- 450 gramas de açúcar
- 3 colheres (sopa) de mel
- 1 colher (sopa) de farinha de trigo
- 1 xícara (chá) de café forte sem açúcar
- 1 colher (sopa) de manteiga
- 1 gema
A imagem dele é muito forte; tanto que resiste em pleno século XXI, infenso à tecnologia. Papai Noel, conhecido como Pai Natal, São Nicolau, Kris Kringle ou Santa Claus em outros países, tem sua origem na cultura cristã ocidental. Nas lendas antigas, é sua missão levar presentes às boas crianças na noite de Natal. Para conseguir a proeza de entregar todas as encomendas, viaja em seu trenó voador, puxado por sete renas. O personagem faz parte há séculos das tradições religiosas que cercam Nicolau de Mira, um bispo que viveu na região turca da Capadócia.
Corpulento, alegre, de barba e óculos, seu look já foi difrente e por muito tempo ele trajou verde. A imagem com roupas vermelhas, ornadas de pele branca e apertadas com cinto preto tornou-se popular nos Estados Unidos e Canadá no século XIX devido à influência do poema “Visita de Papai Noel”, publicado em 1823 e de autoria de um professor de literatura grega, Clement Moore. É dele a versão de que o personagem entrava nas casas pela chaminé.
O caricaturista Thomas Nast desempenhou papel importante na manutenção e divulgação do visual por meio de canções, programas de rádio, televisão, livros infantis, tradições familiares, filmes e publicidade comercial. Exatamente como o vemos até hoje, ele apareceu na capa da edição de 3 de janeiro de 1863 do Harper's Weekly. Mas o impulso maior para ganhar o mundo chegou quando em 1931 a Coca-Cola realizou grande campanha publicitária usando um Papai Noel vestido conforme a criação de Nast e referenciando a história de Moore.
Dezembro é a época do ano em que todo marketing, do pequeno supermercado do interior à joalheria do grande shopping da metrópole, lança mão do Papai Noel por seu forte apelo publicitário. Ele aparece inclusive em louças e utensílios domésticos, como este pote com tampa que se vê na foto. O que Papai Noel tem nas mãos é uma bala de café daquelas antigas e deliciosas que fizeram parte da culinária brasileira e desaparceram porque foram substituídas pelas industrailizadas, que são duras e nem de longe lembram o sabor das originais. Às vezes encontro quem me fale delas. Por isso as trouxe para o espaço culinário. Podem ser um agrado para visitas de fim de ano; ou então uma lembrança gourmet neste Natal.
Numa panela média misture todos os ingredientes e mexa bem. Leve ao fogo médio e mexa sem parar até que desgrude das laterais e do fundo. Coloque sobre superfície lisa, tipo bancada da pia, e quando amornar faça ( com mãos untadas de manteiga), rolinhos de dois cm. Corte em pedaços de 4 cm e enrole em papel celofane, torcendo as pontas. E aí é só embalar.