Querido leitor, você conhece a fábula da Formiga e da Cigarra? Bem, enquanto as formigas trabalhavam para armazenar comida para o inverno, a cigarra só queria saber de cantar. Não lhe faltava nada, porém, o inverno chegaria em breve e não haveria mais alimentos.
Embora o inverno estivesse se aproximando e a escassez de alimentos seria certa, a cigarra estava, naquele momento, tranquila, de barriguinha cheia e feliz, sem se importar com o futuro.
Bem, esta fábula me levou a pensar em como a cigarra foi prejudicada pela Zona de Conforto. Sim, ela estava "bem" e não lhe faltava nada, haja visto que o inverno não havia chegado e havia muita comida ao seu redor. Essa Zona de Conforto não a motivou a se preparar para o futuro, para o inverno que se aproximava.
Querido leitor, você está passando por uma situação similar? Está desejoso de fazer uma mudança de vida que pode ser boa para você e sua família, mas a tranquilidade da Zona de Conforto não lhe deixa?
Está precisando tomar uma decisão que necessita de coragem para tomá-la, mas a Zona de Conforto está lhe aconselhando a deixar para depois?
Caro leitor, embora seja bom levarmos a vida na tranquilidade, a Zona de Conforto pode ser uma armadilha traiçoeira, pois, quando você cai nesta armadilha, você se torna refém apenas do presente. Essa armadilha não lhe impulsiona a pensar no seu futuro e no futuro da sua família.
A tranquilidade lhe torna mais passivo, mais conformado. A tranquilidade lhe torna menos resiliente, menos corajoso, menos sonhador, menos protagonista da sua própria vida.
Pensar em mudanças, pensar no futuro, buscar crescer, buscar a realização de sonhos e objetivos é o que nós, seres humanos, buscamos. Mas, para isso, precisamos ter a coragem de nos mover e enfrentar as mudanças que, por ventura, surjam.
Você sabe como a fábula termina? Leia-a e eu tenho certeza de que você irá apreciar esta fábula infantil, mas que ensina muito aos adultos.
Micéia Lima Izidoro é professora (miceialimaizidoro@gmail.com)