LOUVEIRA/JUNDIAÍ

Polícia vai investigar estupro contra criança que sofreu aborto

Por Fábio Estevam | Polícia
| Tempo de leitura: 2 min
DIVULGAÇÃO
O caso será investigado pela Polícia Civil de Louveira
O caso será investigado pela Polícia Civil de Louveira

A Polícia Civil de Louveira vai investigar um caso de estupro de vulnerável contra uma criança de 13 anos, que sofreu um abordo após 23 semanas de gestação. O encaminhamento para investigação foi feito pelo delegado Daniel Ghetti do Prado, no momento em que registrava no Plantão Policial, o caso referente ao aborto.

Em documento enviado para a polícia de Louveira, Prado destacou: "tendo em vista a idade da vítima (13 anos), encaminha-se o presente expediente para a Delegacia responsável, a fim de que se proceda as diligências de polícia judiciária necessárias com o escopo de investigar o possível crime ou ato infracional análogo a crime contra a dignidade sexual, previsto no art. 217-A do Código Penal, inclusive com a qualificação do suposto companheiro dela".

O delegado também conversou com a reportagem e disse que "em relação ao crime sexual, é estupro de vulnerável. Qualquer conjunção carnal contra menor de 14 anos, é estupro de vulnerável", comentou ele.

ENTENDA O CASO

O pai da vítima compareceu à delegacia informando que sua filha, menor de idade, estava grávida com 23 semanas de gestação e que, na quarta-feira (22), ela começou a apresentar dores abdominais e diminuição da percepção de movimentos fetais.

Diante disso, dirigiram-se imediatamente ao Hospital Universitário, em Jundiaí, onde a médica constatou o óbito fetal. Foi apresentado na delegacia um exame de ultrassonografia (USG) realizado em 15 de janeiro de 2025, que evidenciou múltiplas malformações fetais, além da ausência de batimentos cardíacos.

A sua filha foi internada para o procedimento de indução da expulsão fetal, permanecendo sob cuidados médicos na Clínica Cirúrgica.

Além disso, consta no Boletim de Ocorrência que inicialmente o pai autorizou, porém depois informou que não autorizava mais a coleta de sangue de sua filha para futuras diligências de polícia judiciária que possibilitariam o auxílio na elucidação dos fatos.

As condições que levaram ao aborto também serão investigadas.

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