MINISTÉRIO PÚBLICO

Gaeco vai ajudar na investigação do ataque ao MST em Tremembé

Por Da redação | Tremembé
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
 Gleison Barbosa (esq.) e Valdir do Nasciment, vítimas do ataque ao assentamento
Gleison Barbosa (esq.) e Valdir do Nasciment, vítimas do ataque ao assentamento

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público de São Paulo vai ajudar na investigação do ataque ao assentamento Olga Benário do MST em Tremembé, no Vale do Paraíba. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (13).

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O ataque deixou dois homens mortos e seis pessoas ficaram feridas, todos baleados. Um dos ferimentos estava em coma induzido no hospital, em razão da gravidade das lesões.

As vítimas fatais foram Valdir do Nascimento, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, de 28. Outras seis pessoas, com idades entre 18 e 49 anos, ficaram feridas e foram atendidas em unidades de saúde locais.

O crime aconteceu na noite da última sexta-feira (10), durante ataque a um assentamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), na zona rural de Tremembé. Um homem foi preso e outro está foragido. Os dois são suspeitos de terem participação no crime.

Segundo o Gaeco, o objetivo do grupo é de atuar em conjunto na investigação com as outras forças de segurança, como a Polícia Civil e a Polícia Federal. “Somar esforços para que o Ministério Público de São Paulo ofereça à sociedade paulista pronta resposta a este episódio de violência”, informou.

De acordo com a investigação inicial da Polícia Civil, a causa do ataque foi uma disputa por um terreno que faz parte do assentamento. Porém, outros cenários não são descartados.

Governo federal.

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania anunciou a inclusão dos moradores do assentamento Olga Benário em um programa de proteção. A previsão é que os moradores sejam ouvidos pela equipe do ministério na tarde desta terça-feira (14).

O ataque ocorreu no assentamento Olga Benário. Cerca de 200 pessoas vivem legalmente no local, que tem 46 lotes regularizados pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) há 20 anos.

O lote onde o crime ocorreu estava desocupado à espera da finalização de um processo de transferência de posse. Segundo o MST, cerca de 15 moradores estavam no local para garantir que não houvesse invasão irregular, quando um grupo chegou atirando e cometeu o ataque contra a comunidade.

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