O vereador Marcelo Tidy (MDB) propôs a criação de duas frentes parlamentares: uma voltada para melhorias no Centro de Franca e outra em defesa dos direitos de pessoas diagnosticadas com TEA (Transtorno do Espectro Autista).
O centro da cidade é alvo frequente de críticas da população. Até o parlamentar, que mora na região, manifestou sua preocupação. “Tenho medo de andar sozinho no centro à noite”. Além da insegurança, outros problemas serão discutidos pela Câmara Municipal: “a sujeira, a falta de iluminação em alguns trechos, a violência de dependentes químicos e a falta de acessibilidade para pessoas com deficiência”, completou.
A Frente Parlamentar "Viva o Centro de Franca" buscará mobilizar comerciantes e entidades como a Acif (Associação do Comércio e Indústria de Franca) e a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas). Tidy se inspira em iniciativas de São Paulo: “O programa Viva Centro, com apresentações musicais e feiras, movimenta o centro da capital. Vamos discutir estratégias para apresentar ao prefeito”.
TEA
A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista terá como foco a criação de projetos de lei, estudos, campanhas de conscientização e parcerias.
“Tenho conversado com pais sobre a demora na emissão de laudos e a falta de profissionais. Há casos em que, mesmo com decisão judicial, famílias não foram atendidas”, afirmou Tidy.
Entre as propostas, está a criação de um centro especializado para autistas. “Algumas cidades já possuem essa estrutura, e Franca precisa seguir o exemplo”.
‘Não há rusgas’
Por definição, uma frente parlamentar é formada por vereadores para debater temas de interesse público, às vezes gerando confronto com o Executivo.
No entanto, Tidy garantiu que a relação com a Prefeitura de Franca é positiva. “Não posso reclamar da falta de diálogo com o prefeito. Sempre mantivemos um bom relacionamento, tanto que o apoiei na eleição. Meu foco é ajudar o munícipe. Não há rusgas. Vamos cobrar melhorias”, assegurou.
Além de Tidy, as frentes parlamentares deverão contar com os vereadores Donizete da Farmácia (MDB), Walker Bombeiro das Libras (PL) e Zezinho Cabelereiro (PSD).
Comentários
6 Comentários
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Valeska 3 horas atrásVereador se o problema for os,moradores em estado de rua não de ouvidos Moro perto da praça central há 30 anos e convivo com eles sem problemas,aqueles que reclamam são aqueles que moram longe do centro,e são responsáveis por eleger o que há de pior na política
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Darsio 5 horas atrásQuando passo pela praça da catedral e, constato a sua reforma em ritmo de tartaruga, fico a pensar onde está aquela fortuna anunciada em outdoor? O governador precisa ser mais claro, pois a praça continua feia e, as mudanças até então feitas, a mantém feia. Seria superfaturamento? Favorecimento político? Aliás, o programa Adote uma praça e, que por sinal teve uma intenção nobre, também deveria ser revisto, pois muitas empresas exploram o espaço para publicidade e, praticamente pouquíssimo agregam ao paisagismo da área.
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Wilson Silva 13 horas atrásSi fosse só o nobre vereador !!!!Aqui na região do City Posto, todos nós moradores temos receio de sair aqui à noite ,final de semana tbm, porque têm pouco movimento, é muito perigoso,a insegurança é total.
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Juarez 14 horas atrásUma boa ideia seria a cobertura da área do calçadão. Teríamos uma competição com o shopping e a área poderia ter bares abertos a noite.
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Ferreira 14 horas atrásRealmente a região central a noite é terra de ninguém. É necessário que se tenha atenção especial pois tem alunos de escolas centrais e parentes de pacientes da Santa Casa que precisam se locomover após às 20 horas por aquela região que não é nada segura.
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Francano 16 horas atrásSr parlamentar os moradores ao redor do centro pop possui o mesmo medo ..ou melhor não saem mais de casa seja durante o dia ou a noite pois a situação é insustentável..O sr prefeito Alexandre que fez inúmeras promessas nada foi cumprido e a população da região é de quem circula pela Hélio Palermo sofre com isso...aumente a atuação nesse sentido não só para o centro Os francanos não aguentam mais