A chapa "Democracia Tricolor", que tentou se candidatar às eleições do Paulista, perdeu o prazo de registro da candidatura, alegando que não houve divulgação sobre o dia da votação e contestando a data da publicação do edital, e prometeu entrar com medida judicial. A oposição é formada pelo advogado Marco Antonio Zuffo (candidato a presidente), Wilson Zanatta (candidato a 1ª vice-presidente) e Gustavo Tega (candidato a 2ª vice presidente).
A votação da eleição presidencial, que será com chapa única, está marcada para amanhã (19), a partir das 18h, no Estádio Dr. Jayme Cintra. Atual vice-presidente, Rafael Donadell será o candidato. Rodrigo Alves, atual presidente, não poderá concorrer novamente, pois cumpre seu segundo mandato.
OPOSIÇÃO BARRADA
Em entrevista ao Jornal de Jundiaí, o advogado Marco Antônio Zuffo, que não conseguiu registrar sua candidatura para concorrer às eleições, afirmou que entrará com medida judicial para tentar reverter a situação. "Não houve divulgação sobre as eleições, nem nas redes sociais do clube, nem comunicado para os associados. Foi feito um edital por um jornal sem grande circulação e de uma edição semanal. Como você pode começar a contagem do prazo se o jornal pode chegar para você em qualquer dia? Eu já havia alertado que se não houvesse um comunicado formal do dia das eleições entraria com uma medida judicial", declarou Zuffo.
Nesta quarta-feira (18), um advogado - que não teve o nome revelado - foi ao estádio Dr. Jayme Cintra com um documento em mãos para registrar a candidatura da chapa Democracia Tricolor. No local, ele foi informado por um funcionário do clube que o prazo havia sido encerrado na terça-feira (17), de acordo com o próprio estatuto do Paulista que determina o período de cinco dias após a publicação de um edital de convocação. A situação foi registrada em vídeo e publicada nas redes sociais.
No vídeo, o advogado reclama que no edital publicado no Jornal da Região não há a confirmação de uma data específica da edição do jornal, já que o mesmo se refere a "edição dos dias 12 a 18 de dezembro" e, portanto, o prazo de cinco dias para a candidatura também não estava especificado, de acordo com ele.
Outra alegação do funcionário do clube foi que os membros da chapa não estavam aptos a se candidatar, por não fazerem parte do conselho e um deles estar suspenso do clube. Questionado sobre esse fato, Zuffo alegou que a candidatura poderia ser registrada e, dentro de um prazo estabelecido pelo estatuto, fazer as alterações necessárias dentro da chapa. "A chapa tem que ser depositada na secretaria do clube. O funcionário não pode fazer juízo de valor. Após o recebimento da chapa, se houver alguma irregularidade, a Diretoria Executiva notificaria os membros para fazer as correções em até 24 horas", disse.
Diante do ocorrido, Zuffo confirmou que a chapa está juntando todas as provas e documentos e tomará as medidas judiciais cabíveis.
A VOTAÇÃO
A votação da eleição presidencial do Paulista terá a primeira chamada às 18h e a segunda às 18h30. A candidatura da Diretoria Executiva será para o mandato de dois anos (2025/2026) e será votada por conselheiros efetivos do clube, que somam 20 no total. Conselheiros vitalícios, ex-presidentes da Diretoria Executiva, ex-presidentes do Conselho de Administração e ex-presidentes do Conselho Fiscal também poderão votar, porém, os votos têm peso.
Como a eleição será com chapa única, a eleição será por aclamação.