ORÇAMENTO

Cortes no orçamento podem impactar a saúde do município

Por Diná de Melo |
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Divulgação
Com queda de arrecadação do ICMS, a saúde de Jundiaí pode ter dificuldades em 2025
Com queda de arrecadação do ICMS, a saúde de Jundiaí pode ter dificuldades em 2025

Levantamento feito pela equipe de transição do prefeito eleito Gustavo Martinelli e Ricardo Benassi aponta que a saúde pública de Jundiaí vai enfrentar um grave desafio para 2025, com uma previsão de R$ 180 milhões a menos no orçamento apenas para manter os contratos e convênios vigentes de 2024. Em nota, afirma, ainda, que a falta de investimento pode comprometer o fornecimento de medicamentos essenciais. A  Unidade de Gestão de Promoção de Saúde (UGPS) informou que não houve qualquer redução ou cortes de contratos ou convênios, mas que haverá queda de arrecadação do ICMS. 

A UGPS afirmou que os contratos seguem com empresas prestadoras de serviços em saúde para a cidade para o ano de 2025, mantendo as metas estabelecidas em contrato, e que a organização financeira para o próximo período é feita com base no Orçamento previsto, que sinaliza redução na arrecadação em decorrência da reforma tributária – queda na arrecadação do ICMS.

Saídas
A nova gestão reafirma o compromisso de proteger a saúde da população e buscar alternativas para minimizar os impactos desse déficit orçamentário. Entre as medidas propostas estão a revisão de contratos, a busca por novas fontes de recursos e um planejamento estratégico que equilibre as contas sem comprometer os serviços essenciais.

Ricardo Benassi afirmou que “Estamos cientes dos desafios e vamos trabalhar incansavelmente para buscar soluções, como reorganização do orçamento e parcerias, para garantir que os serviços essenciais não sejam prejudicados.”

Em nota, a assessoria de imprensa da prefeitura lembra que, em 2017, orçamento da unidade era de R$ 490 milhões tendo dívidas herdadas do ano anterior com fornecedores e o Hospital São Vicente de Paulo, e que para 2025 o orçamento previsto é de R$ 1 bi, ou seja, aumento de 104% no período e um cenário completamente diferente, já que todas as contas com fornecedores estão pagas, sem dívidas, inclusive com antecipação de repasses para custeio do 13º dos trabalhadores.

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