Um empresário de Jundiaí sofreu um golpe de mais de R$ 100 mil, aplicado por um estelionatário que se passou por motorista de caminhão para transportar uma carga de vinagres de Jundiaí para Monte Carmelo, em Minas Gerais. A carga nunca chegou ao destino.
O empresário precisava de um motorista freelance para levar mais de 2 mil unidades de vinagre para a cidade mineira, e para isso anunciou a vaga em um site especializado.
Um homem entrou em contato se apresentando para o trabalho e, mediante solicitação, enviou todos os documentos necessários para a contratação. Os documentos foram analisados por uma empresa gerenciadora de risco, que deu seu aval para a contratação do suposto motorista entregador.
No dia do trabalho, o motorista enviou mensagem afirmando que havia tido problemas mecânicos em seu caminhão, e que só poderia levar a carga no dia seguinte. No outro dia, ele carregou o caminhão e deixou o local. Como o empresário acreditava que a carga estava de fato a caminho de MG, depositou o pagamento pelo serviço, no valor de R$ 3,1 mil.
O golpe começou a ser descoberto logo após o envio do dinheiro. O dono da conta que recebeu o Pixv - com o mesmo nome do estelionatário -, entrou em contato perguntando sobre o dinheiro enviado para ele. Durante a conversa com o empresário, ele disse que não foi a primeira vez que golpistas utilizaram seu nome para furtar cargas, e que portando o empresário jundiaiense havia caído em uma arapuca - ele devolveu o dinheiro enviado pela vítima.
A carga, que não chegou em MG, está avaliada em mais de R$ 100 mil.
O caso será investigado pela Polícia Civil.
Comentários
1 Comentários
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AUREO PIRES DO AMARAL PESSINI 09/11/2024Que história estranha em .... como dar golpe desta forma?, o caminhão seja qual for o carregado tem placas, que possuí um dono, CPF ou CNPJ. Em posse da placa se emite um alerta pras polícias. Hoje muitas dicades, até as pequenas tem monitoramento. Tem o Decta da PM, tem as cãmeras da rodovia. Enfim, o que quero dizer é que é um golpe muito frágil de fácil resolução que não compensa o criminoso faze-lo sob grandes fortes possibilidades de ser preso. Se estivéssemos no anos 90 pra trás...., mas hoje em dia. Precisa apurar se a carga tem seguro, o tal empresário....