NA CÂMARA

Funcionários públicos pedem recomposição de subsídio do prefeito

Por Diná de Melo |
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação
Plenária lotada e munícipes do lado de fora para acompanhar a sessão do dia
Plenária lotada e munícipes do lado de fora para acompanhar a sessão do dia

A 155ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Jundiaí não tinha grandes projetos em pauta, mas a tranquilidade não foi a tônica na manhã desta terça-feira (5). A plenária estava lotada e os ânimos exaltados.

A movimentação já era expressiva do lado de fora do prédio da Câmara, bem diferente das últimas sessões, onde se contava nos dedos o número de pessoas na plenária. Nesta terça, havia fila para entrar e nem todos conseguiram, o que causou descontentamento e reclamações por parte de alguns munícipes. “Nós temos um alvará de funcionamento do Corpo de Bombeiros que limita a quantidade de pessoas dentro do prédio e nós precisamos seguir. Depois que algumas pessoas foram embora, nós liberamos a entrada ", comentou o presidente da casa, Antônio Carlos Albino (PL). 

A casa estava cheia também pela participação de representantes do Exército, que estiveram presentes por conta do projeto de lei do vereador Marcelo Gastaldo (REP), incluindo no Calendário Municipal de Eventos “A volta à caserna”, ação promovida pelo 12º GAC – Grupo de Artilharia de Campanha. O projeto foi aprovado.

Com ânimos exaltados também estavam os munícipes que fizeram uso da tribuna livre e questionaram desde o fato de as sessões não serem realizadas à noite até a repercussão das eleições dos Estados Unidos (EUA).

Funcionários públicos
Cerca de 60 funcionários públicos estavam presentes, segundo informações, para pedir ao legislativo a recomposição do subsídio do prefeito, o que, consequentemente, daria reposição ao salário defasado de dez anos de alguns cargos. Em dado momento, a sessão foi suspensa e um grupo deles foi recebido pelos vereadores. “Nós explicamos que esse tipo de pedido tem de vir da prefeitura, com estudo de impacto. Também falamos que precisamos que a  equipe de transição do prefeito eleito se manifeste, favorável ou não, até porque quem vai pagar a conta é ele. A gente não pode ficar gerando uma despesa para o próximo mandato, sem a consciência dele”, concluiu Albino.

A nossa reportagem tentou conversar com representantes dos servidores presentes ou membros da comissão que o representam, mas eles não quiseram se manifestar.

Ordem do dia
Na pauta do dia, três vetos do prefeito municipal foram rejeitados e outros sete projetos aprovados, entre eles, um de autoria do vereador Márcio Cabeleireiro (PP), que altera a Lei 8.759/2017, para autorizar a Fundação Municipal de Ação Social (Fumas)  a conceder “Auxílio-Moradia” às famílias em situação habitacional de emergência e de vulnerabilidade temporária, e incluir mulheres amparadas por medida protetiva pela Lei Maria da Penha. O projeto foi aprovado.

Comentários

Comentários