CRIME BÁRBARO

Secretário que abusava de sobrinho matou mãe, cão e se suicidou

Por | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/G1
O advogado morava numa edícula no terreno da mãe, que vivia na casa à frente com o neto, vítima dos estupros.
O advogado morava numa edícula no terreno da mãe, que vivia na casa à frente com o neto, vítima dos estupros.

O ex-secretário municipal e advogado Thiago Felipe de Souza Avanci, de 39 anos, matou a mãe, o cachorro e se matou na noite de terça-feira (17) no Guarujá, litoral de São Paulo, dias depois que sua família descobriu que ele estuprava um sobrinho, informou o portal G1.

Avanci lecionava Direito e foi exonerado do cargo de secretário de Modernização e Transformação Digital em Guarujá (SP) no dia do crime. 

A Polícia Civil estava a caminho da casa do advogado, que morava na edícula do terreno da mãe, para cumprir mandado de busca e apreensão, quando foi informada sobre disparos de revólver no local.

A TV Tribuna, afiliada da Globo no litoral sul, apurou que os policiais se depararam com Avanci morto com a mãe, Sueli Nastri De Souza Avanci, de 72 anos, e o cachorro; todos no quarto da idosa, e com marcas de tiro na cabeça, exceto o cão, que não tinha lesão aparente.

A mãe de Avanci vivia com o neto, a vítima dos abusos.

A descoberta do crime

Ainda segundo o G1, há cerca de 15 dias, o sobrinho do ex-secretário contou à psicóloga que sentia dores na região do ânus, o que chamou a atenção da profissional e dos pais do adolescente.

Depois disso, Avanci entregou ao irmão - pai do menino - documentos em que transferia o carro para o nome do sobrinho. No envelope, havia um pen drive, que Avanci pediu de volta, mas, antes de devolvê-lo, a cunhada - mãe do menino, acessou o conteúdo e descobriu o crime.

O pendrive continha vídeos do advogado estuprando o sobrinho, e com base nas datas dos registros, isso era praticado há pelo menos um ano.

O casal registrou o crime na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) como estupro de vulnerável. Nessa ocasião, quando a polícia procurou Avanci para cumprir mandato de busca e apreensão, recolheu para perícia uma arma num dos imóveis da família, o qual não foi informado. Avanci não estava em casa.

Mais tarde naquele dia, ele compareceu à DDM para prestar depoimento e entregou outra pistola. Foi liberado e horas depois matou a mãe, o cachorro e se suicidou.

Uma vez consumado o crime, os policiais apreenderam na edícula quatro celulares do ex-secretário, um notebook, um pen drive, um revólver, uma adaga e munições.

Comentários

1 Comentários

  • Marco 18/09/2024
    Como é que na delegacia, já cientes dos fatos ocorridos, não o prenderam e ainda por cima deixaram-no sair livre pela porta da frente só para dar tempo de cometer essa tragédia?