NESTA TERÇA

Itupeva fica três horas sem coleta de lixo devido a protesto

Por Da Redação |
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Divulgação
Segundo o Sinditerceirizados, não há previsão de nova paralização dos coletores de lixo na cidade
Segundo o Sinditerceirizados, não há previsão de nova paralização dos coletores de lixo na cidade

Moradores de Itupeva amanheceram sem coleta de lixo nesta terça-feira (10). Das 7h às 10h, trabalhadores que fazem a coleta, da empresa Litucera, cruzaram os braços em protesto, devido à mudança de um funcionário da unidade local da empresa para Vinhedo. Segundo o Jornal de Jundiaí apurou com o Sinditerceirizados de Jundiaí e Região, esse funcionário trabalha como encarregado na empresa há 20 anos e é muito querido pelos funcionários.

"No último sábado, com uma paralização que durou uma hora, esse funcionário conseguiu convencer os funcionários a voltar a trabalhar, desde que a empresa pagasse os salários na segunda-feira", explicou Diego de Almeida Marcelino, da diretoria do Sindterceirizados. "Os salários foram pagos e o pessoal voltou a trabalhar na segunda." No entanto, devido ao seu envolvimento direto no caso, o funcionário teria gerado a desconfiança de políticos locais da cidade - sobretudo por ser época de eleição. Por consequência, segundo Diego, ele foi punido e transferido para Vinhedo.

Segundo o Sinditerceirizados, não há previsão de nova paralização dos coletores de lixo na cidade. "Nesta quarta estaremos com os funcionários e a partir de agora vamos lutar para o retorno do encarregado à unidade de Itupeva", declarou Diego.

A empresa Litucera foi procurada pelo Jornal de Jundiaí e não se posicionou até o fechamento desta matéria.

Procurada, a Prefeitura de Itupeva informou que está em dia com o pagamento do parcelamento da dívida contraída pela gestão passada com a empresa que presta serviço de coleta de lixo na cidade e, portanto, não há prejuízo nos serviços  prestados à população.

Também segundo a prefeitura, os salários e vale-alimentação dos funcionários também estão em dia, segundo informações obtidas com a empresa terceirizada; qualquer tipo de paralisação unilateral de funcionários identificada não tem embasamento legal, tampouco argumento para se sustentar; a prefeitura reitera ainda o cuidado necessário para que assuntos como este sejam tratados neste momento que antecede novo pleito eleitoral na cidade, em que exige-se imparcialidade e seriedade de todos.

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