Um homem foi preso por espancar a companheira, no apartamento do casal, em um bairro da região Norte de Jundiaí - o nome do bairro não será divulgado para preservação da vitima. Foram socos, chutes e inclusive uma joelhada na boca dela, o que lhe causou corte e sangramento. As agressões, segundo ela contou aos guardas municipais que atenderam a ocorrência, aconteceram porque, pouco tempo antes - em um barzinho onde estavam, na avenida 9 de Julho -, ele ficou nervoso após ela pedir para voltar para casa na condução da moto, já que ele havia ingerido muita bebida alcoólica. O casal estava de viagem marcada e ela inclusive havia conseguido em seu emprego alguns dias de folga para se divertirem.

Era noite e véspera da viagem que fariam, então eles decidiram ir a um bar na 9 de Julho para brindar os dias de descanso e diversão que teriam juntos. Porém, segundo a vítima contou aos GMs Deiviti e Farley, o parceiro abusou da bebida alcoólica e ficou embriagado, razão pela qual, na hora de irem embora, ela pediu que ele a deixasse conduzir a moto. Neste momento ele ficou enfurecido e deu um tapa no rosto dela.

A vítima ficou chocada com a agressão e deixou o local a pé. Enquanto descia a avenida, ela foi perseguida por ele, que fazia ameaças de novas agressões. Com medo, a mulher começou a pedir ajuda a populares e motoristas que passavam pela via, o que fez com que o companheiro a deixasse e fosse embora.

Já em casa, a vítima ainda abalada pelo tapa sofrido, se trancou no quarto. E foi aí que a situação se agravou; ele arrombou a porta e passou a espancá-la, batendo no rosto dela com o celular, dando socos e chutes por todo o corpo e cortou a boca dele com uma joelhada. Mesmo ferida, ela conseguiu se desvencilhar e correu para o banheiro, onde ele também conseguiu entrar e continuou a sequência de socos e chutes.

Vizinhos ouviram os gritos de dor da vítima e acionaram a Guarda Municipal, que enviou os patrulheiros Deiviti e Farley. Quando eles chegaram, a vítima estava com sangramento na boca, devido a um corte, e havia sangue também no chão - ela ainda tinha várias marcas de lesões e escoriações pelo corpo. Questionada, ela contou por tudo o que havia passado e pediu não só a prisão dele, como também antecipou que iria requerer medida protetiva de urgência. Ele, por sua vez, negou as agressões, alegando que havia sido apenas uma discussão.

Os guardas então solicitaram apoio de outras equipes, sendo que a vitima foi levada ao Pronto Socorro pelos GMs Paloma e Reis - no apoio à condução da ocorrência estiveram os GMs Virgílio, Caio e Edson Silva, com o subinspetor Anderson (Apoio Tático); e GM Fabrício com o subinspetor Andreasi.