PRÉDIO NA ELETRO

Unitau diz que 'não há negociação' com o Véio da Havan na Eletro

Por Guilhermo Codazzi | Taubaté
| Tempo de leitura: 2 min
Editor-chefe de OVALE
Reprodução
Luciano Hang é dono da rede Havan
Luciano Hang é dono da rede Havan

"Não há nenhuma negociação".

A Unitau (Universidade de Taubaté), em nota enviada a OVALE, afirmou que não há tratativas com a rede de lojas Havan, do empresário Luciano Hang, para o uso do antigo prédio do Pão de Açúcar na Praça Monsenhor Silva Barros, mais conhecida como Praça da Eletro, no centro de Taubaté. Conhecido como 'Véio da Havan', Hang esteve no imóvel na tarde desta quinta-feira (8). O caso, revelado por OVALE, repercutiu nas redes sociais.

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OVALE recebeu uma foto que mostra o empresário caminhado pelo estacionamento do imóvel, que foi usado como centro de compras entre 1971 e 2023.

A visita foi autorizada pela Unitau (Universidade de Taubaté), dona do prédio, a pedido da equipe de Hang, conhecido popularmente como 'Véio da Havan'. O imóvel, de 11,8 mil metros quadrados, é avaliado em R$ 55,1 milhões.

"A Universidade de Taubaté foi procurada pela equipe do empresário Luciano Hang, que anunciou interesse em conhecer o prédio da Praça Monsenhor Silva Barros, que já foi ocupado por uma rede de supermercados. A visita foi autorizada, mas não há nenhuma negociação entre a empresa e a Unitau. A Universidade de Taubaté mantém o planejamento e o cronograma de implantação do Centro de Eventos Unitau", diz a nota enviada pela Unitau a OVALE.

Em março, OVALE noticiou que, após sete tentativas frustradas em 2023, a Universidade desistiu de conceder novamente à iniciativa privada o imóvel na Praça da Eletro, para onde o governo do prefeito José Saud (PP) quis transferir a sede da prefeitura após o fim do contrato de aluguel firmado com o Pão de Açúcar, em janeiro do ano passado. Segundo a Unitau, o espaço será utilizado como centro de eventos. 

A expectativa é de que o espaço esteja pronto até setembro e já seja utilizado na edição desse ano da Feira de Profissões. Com a concessão, a Unitau esperava arrecadar ao menos R$ 1,8 milhão por ano. Com a nova destinação do imóvel, a universidade afirmou que "poderá economizar nas despesas com a realização de eventos institucionais e também usar o espaço como uma nova fonte de receita".

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