Preto, um vira-lata, recentemente passou por uma cirurgia de emergência e agora sua família enfrenta desafios com os custos dos procedimentos operatórios (cirurgia ortopédica, anestesia inalatória e raio X), estimados em R$ 3.800,00.

Claudia de Oliveira Macedo Franco, 51 anos, trabalha em uma empresa, costurando volantes de carros. Ela relata que o cão foi abandonado no bairro Jardim Diana, em Várzea Paulista, e, desde então, sua família notou que ele era um cachorro bem carinhoso. "Como somos muito apegados aos animais, ficamos com pena de vê-lo ali sozinho e começamos a oferecer comida e água. Porém, como minha casa não tem quintal e na época, eu era tutora de mais três cachorros, não conseguimos acolher ele de fato", compartilha.

Segundo a mulher, Preto já não ouvia direito e andava de um jeito estranho, raramente dobrando uma das pernas traseiras. “Fiquei com medo dele estar sendo machucado, então para protegê-lo das chuvas e frio da noite, o coloquei em uma casa que pertence a família do meu esposo, mas estava abandonada.” Um tempo depois, Claudia conseguiu castrar o Preto em uma das campanhas da Prefeitura, oficializando o cão em seu nome.

Neste mesmo período de cuidados com o Preto, duas dos três cachorros de Claudia ficaram doentes, o que também produziu gastos. No entanto, com a diferença de apenas duas semanas, ambas acabaram morrendo. Uma já de idade, com problemas no coração e no rim e a outra, com 5 anos, que desenvolveu um câncer, parando de produzir sangue.

“Logo após isso, começamos a deixar o Preto dormir em nossa garagem. Foi aí que notamos que a perna dele tinha piorado. Decidimos levá-lo ao veterinário. A cirurgia foi realizada na sexta-feira (19), com a alta ocorrida no sábado (20).”

Claudia, que já não estava em boas condições financeiras devido ao tratamento das duas pets que morreram, sentiu que, mesmo assim, não podia deixar o Preto como estava. “Nessa consulta foi pedido um raio X, que mostrou que o osso da perna dele estava quebrado. A veterinária suspeita que ele foi atropelado neste meio tempo antes do nosso resgate. O osso se deslocou e colou paralelo a outro, por isso a dificuldade para andar e a dor que ele tanto sentia. O procedimento operatório, sem contar os remédios, ficou em torno de R$ 3,8 mil”, explica.