DE CARMELA GROSS

Sesc Pompeia convida para a exposição “Quase Circo”

Por Redação |
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Esta exposição apresentará trabalhos de grandes dimensões, como a instalação “RODA GIGANTE”
Esta exposição apresentará trabalhos de grandes dimensões, como a instalação “RODA GIGANTE”

Carmela Gross realiza trabalhos em grande escala que se inserem no espaço urbano e que assinalam um olhar crítico sobre a arquitetura e a história urbana. O eixo comum, para além da diversidade dos contextos e das propostas elaboradas em cada caso, é o conceito básico de trabalhar na cidade. O conjunto de operações que envolvem desde a concepção do trabalho, passando pelo processo de produção, até a disposição no lugar de exibição, enfatizam a relação entre a obra e o espaço, entre a obra e o público.

Com curadoria de Paulo Miyada, a exposição propõe uma leitura panorâmica das obras da artista, pautada no diálogo com a fábrica projetada por Lina Bo Bardi. Esta exposição apresentará trabalhos de grandes dimensões, como a instalação “RODA GIGANTE”, de 2019, e “ESCADAS VERMELHAS”, de 2024. Paineis luminosos, vídeos, e desenhos também compõem o espaço da área de convivência, além de duas obras expostas anteriormente no Sesc Pompeia, intituladas “RIO MADEIRA” (1990) e “ESTANDARTE VERMELHO” (1999). Destaca-se ainda, a obra “GATO”, realizada especialmente para a exposição, que será instalada nas passarelas do complexo esportivo, inspirada em um desenho de Lina Bo Bardi.

Sobre a exposição, o curador Paulo Miyada complementa. “Esta exposição é uma convergência. De uma parte, a obra da paulistana Carmela Gross, que há quase seis décadas produz arte como uma forma peculiar de observar, deslocar e recombinar as coisas do mundo, muitas vezes fazendo dos despojos do crescimento urbano a matéria de suas obras. De outra parte, a arquitetura da italiana Lina Bo Bardi, que encontrou no Brasil lições sobre o trabalho, arquitetura e design populares, que ela estudou e incorporou em sua própria arquitetura de princípios modernistas.”

Sobre a artista
A artista visual Carmela Gross nasceu em São Paulo, em 1946. Suas primeiras obras, nos anos 1960, foram realizadas enquanto estudava no Curso para Formação de Professores de Desenho, na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo. Concluiu o mestrado em 1981, e o doutorado em 1987, na Escola de Comunicação e Artes da USP, ambos sob orientação do crítico de arte e curador Walter Zanini (1925-2013).

A artista participou de oito edições da Bienal de São Paulo (1967, 1969, 1981, 1983, 1989, 1998, 2002 e 2021); duas edições do evento Arte-Cidade (1994 e 2002); da 2a Bienal de Arte Contemporânea de Moscou (2007) e da 5a Bienal do Mercosul (2005), em Porto Alegre.  Seus trabalhos fazem parte de diversas coleções: Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea da USP, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte de Brasília, Fundação Padre Anchieta, Museu de Arte de São Paulo, Itaú Cultural, Biblioteca Luis Ángel Arango de Bogotá, Museum of Modern Art, em Nova Iorque, Museum of Fine Arts, em Houston, entre outras.

Serviço
Sesc Pompeia: R. Clélia, 93 - Água Branca, São Paulo - SP, 05042-000.
Até 25 de agosto. De terça a sábado, das 10h às 21h. Domingo, das 10h às 18h.
Evento gratuito em SP.

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