Quando os PMs chegaram, dois homens suspeitos de envolvimento já haviam deixado o local em um veículo Montana, enquanto que outros dois haviam ido embora em um Gol.

Os agentes saíram à procura dos suspeitos, pois havia também a informação de que um deles estaria armado. Quando estavam pela avenida Jundiaí, os militares se depararam com o Gol, ocupado por quatro homens, que foram abordados. Em revista veicular, foi localizado sobre o banco do carona um revólver municiado e com numeração raspada. Um deles confessou que a arma era sua, e que haviam ido buscá-la para retornar ao bar para um acerto com desafetos de uma briga.

A BRIGA

Ainda de acordo com o relato aos PMs, dois deles estavam no bar e arrumaram briga com outras pessoas. Eles então chamaram dois amigos, que foram até o local para defendê-los.

Após isso, os dois que já estavam no bar e mais os dois amigos que apareceram para defendê-los, entraram no Gol e foram até a casa de um deles (que é empresário) para buscar uma arma e retornar ao local para um 'acerto de contas'.

Quando voltaram, porém, não localizaram mais os desafetos (que foram embora na Montana) e então resolveram sair pelas ruas da cidade à procura deles - foi neste momento que acabaram abordados pelos PMs.

Levados para o Plantão Policial, o dono da arma foi preso em flagrante por porte e posse ilegal de arma de fogo. Em seu despacho, o delegado Rodrigo Carvalhaes representou também pela prisão preventiva dele, alegando que tudo poderia ter terminado em tragédia. "A segregação cautelar é imprescindível à garantia da ordem pública. A gravidade em concreto dos crimes é inegável, pois envolve porte de arma de fogo de uso restrito, com numeração raspada, que seria empregada após entrevero de bar, o que poderia causar incidente fatal, inclusive para terceiros inocentes. Além disso, o indiciado demonstra ser pessoa impulsiva".

O dono da arma foi levado para o Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista, onde ficou aguardando a audiência de custódia.