GUARDA MUNICIPAL

Mulher é detida usando o dinheiro do Bolsa Família para comprar crack

Por Fábio Estevam | Polícia
| Tempo de leitura: 2 min
DIVULGAÇÃO
A Guarda Municipal estava em patrulhamento, quando flagrou a dupla na biqueira
A Guarda Municipal estava em patrulhamento, quando flagrou a dupla na biqueira

Uma mulher foi detida comprando crack em um ponto de tráfico no bairro Abramo Delforno, em Itatiba, na noite desta terça-feira (23), com o dinheiro que havia recebido do Programa Bolsa Família, do Governo Federal. Na mesma ocorrência um homem foi preso por tráfico, suspeito de estar vendendo a droga para ela. A prisão e detenção foram feitas por guardas municipais da Ronda Ostensiva Municipal (Romu). Ambos foram conduzidos ao Plantão Policial, onde o suspeito de tráfico foi preso em flagrante e teve pedida sua prisão preventiva, pelo delegado Rodrigo Carvalhaes.

Os GMs estavam em patrulhamento pelo bairro, quando, em uma rua sem saída, conhecida por ser ponto de tráfico, eles avistaram um homem e uma mulher. Enquanto se aproximavam, os agentes notaram quando o rapaz dispensou uma sacola e se afastou.

Eles foram abordados e, na sacola, foram encontradas algumas porções de drogas. Com o suspeito os GMs também encontraram dinheiro.

Já com a mulher os guardas encontraram uma pedra de crack, que ela havia acabado de comprar.

PLANTÃO POLICIAL

Conduzidos ao Plantão Policial, o homem negou o crime, alegando que o dinheiro era fruto da venda de um bolo -  comercializado por uma parente. Em nova revista, na delegacia, foi encontrado mais dinheiro com ele, escondido na cueca.

Já a mulher confessou que havia recebido há poucas horas o dinheiro do Bolsa Família, e que estava usando parte dele para comprar crack. "Fui à biqueira comprar droga, porque sou usuária de crack. A Guarda Municipal me abordou e me trouxe para a delegacia. Eu havia recebido o dinheiro do Bolsa Familia e fui comprar droga".

Em revista pessoal, no DP (feita por uma policial feminina), foram encontrados com ela pouco mais de R$ 100, escondidos no sutiã.

Carvalhaes então qualificou a mulher como usuária de drogas e a liberou. Já o suspeito de tráfico foi preso em flagrante. O delegado também representou por sua prisão preventiva, justificando, entre outras coisas, o fato ele já ter sido preso pelo mesmo crime outras vezes.

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