Eleitoras e eleitores de Guará, na região de Franca, retornam às urnas neste domingo, 7, das 8h às 17h, para definir quem comandará a Prefeitura até 2028. A eleição suplementar foi convocada após a cassação da candidatura do prefeito reeleito em 2024, Vinícius Magno Filgueira (PSD), conhecido como Vinícius Engenheiro.
Com cerca de 19 mil habitantes e aproximadamente 14 mil eleitores, Guará terá nova disputa porque o Tribunal Regional Eleitoral manteve a decisão que considerou irregular a candidatura de Filgueira. O Ministério Público Eleitoral entendeu que sua reeleição configuraria terceiro mandato consecutivo, já que ele assumiu a prefeitura entre 2017 e 2019 como vice e venceu as eleições de 2020. A impugnação levou à convocação do novo pleito, aprovado por unanimidade pelo TRE-SP.
Duas chapas estão registradas para a eleição suplementar:
Tulio de Mattos Figueiredo (Podemos), 59 anos, médico, ex-vereador. Esta é sua segunda tentativa de assumir o Executivo, cargo que ainda não ocupou. Seu candidato a vice é José Ricardo Cardoso de Alcântara (União Brasil). A chapa integra a coligação “Esperança, Trabalho e Respeito por Guará e Pioneiros” (Podemos e União Brasil).
Filipe Furtado da Rocha (Republicanos), 36 anos, fisioterapeuta, eleito vereador mais votado em 2024. Como presidente da Câmara, está atualmente no cargo de prefeito interino. Disputa ao lado de Juliano Eduardo Marchi (Republicanos) pela coligação “De Mãos Dadas por Guará e Pioneiros” (Republicanos, PSD e PL).
Guará possui seis locais de votação e 48 seções, sob responsabilidade da 60ª Zona Eleitoral (Ituverava). Estão aptos a votar os eleitores com domicílio no município registrado até 9 de julho deste ano.
A diplomação do prefeito e vice eleitos está prevista até 9 de janeiro de 2026.
O voto é obrigatório para maiores de 18 e menores de 70 anos. É facultativo para analfabetos, jovens de 16 e 17 anos e pessoas com mais de 70.
Para votar, é necessário apresentar um documento oficial com foto ou o aplicativo e-Título (com foto habilitada para quem tem biometria).
Celulares, câmeras e filmadoras são proibidos na cabina. O eleitor deve deixar o aparelho com os mesários.
Têm prioridade na fila pessoas com 80 anos ou mais; depois, aquelas com 60+, gestantes, lactantes, pessoas com deficiência e acompanhantes conforme necessidade.
A ausência pode ser justificada pelo e-Título no dia da votação, ou até 5 de fevereiro de 2026 pelo Sistema Justifica ou na zona eleitoral.
É permitida manifestação individual e silenciosa com camisetas, adesivos e acessórios. Mas é proibido:
Fazer boca de urna
Distribuir brindes, alimentos ou transporte irregular
Usar alto-falantes ou realizar comícios
Formar aglomerações com roupas padronizadas de campanha
O transporte de eleitores só é permitido se for a serviço da Justiça Eleitoral ou coletivo gratuito fornecido pelo poder público.
A eleição deste domingo define quem comandará Guará após um período de instabilidade política e garantirá novo rumo à administração municipal até 2028.
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