CRISE NA SAÚDE

HC da Unicamp atinge até 500% de ocupação e suspende atendimentos

Por Flávio Paradella | Especial para a Sampi Campinas
| Tempo de leitura: 1 min
Divulgação
Hospital de Clínicas da Unicamp enfrenta superlotação crítica e suspende o recebimento de pacientes adultos na emergência.
Hospital de Clínicas da Unicamp enfrenta superlotação crítica e suspende o recebimento de pacientes adultos na emergência.

Unidade de Emergência Referenciada (UER) do Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas, declarou superlotação extrema e suspendeu temporariamente o recebimento de novos pacientes adultos. A medida foi oficializada por meio de um comunicado enviado à CROSS (Regulação de Urgência da Secretaria Estadual da Saúde), DRS VII, SAMU Campinas e Corpo de Bombeiros nesta quarta-feira (5).

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De acordo com o documento assinado pela superintendente do HC, Profa. Dra. Elaine Cristina de Ataíde, a unidade atingiu 500% de ocupação nos pontos de observação da emergência, 200% na sala de clínica médica e 300% na sala de cirurgia do trauma, tornando inviável a assistência segura e adequada.

A situação se agravou com o aumento da demanda espontânea de pacientes e o volume de encaminhamentos das Centrais Reguladoras. Além da lotação máxima, não há mais espaço físico para acomodar novas macas ou oferecer suporte adequado a pacientes em estado grave.

Medidas emergenciais

Diante do problema, a direção do hospital pediu a suspensão temporária do envio de novos pacientes adultos à unidade até que seja possível readequar os atendimentos.

“Não há mais espaço físico disponível para acomodar macas, nem pontos de cuidados para pacientes graves ou com indicação de internação”, destaca a nota da superintendente do HC, Elaine Cristina de Ataíde.

A instituição afirmou que está implementando medidas internas para tentar absorver parte dos pacientes já atendidos.

Impacto na rede de saúde

A suspensão temporária de novos atendimentos no HC da Unicamp, um dos principais hospitais de referência da região, pode gerar impactos em toda a rede de saúde de Campinas e região metropolitana. Com a decisão, outras unidades hospitalares devem absorver a demanda reprimida, pressionando ainda mais o sistema público.

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