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As equipes de resgate seguem em busca de vítimas no rio Potomac, em Washington, D.C., após a colisão entre um avião comercial e um helicóptero militar perto do Aeroporto Nacional Reagan. O acidente envolveu um voo da American Eagle com 60 passageiros e quatro tripulantes, e um helicóptero Black Hawk do Exército dos EUA, que transportava três soldados em treinamento.
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Militares e campeões russos de patinação estão entre as vítimas
Segundo o chefe dos bombeiros de D.C., John Donnelly, ao menos 30 corpos foram resgatados até as 8h (horário local), e não há esperança de sobreviventes. O aeroporto permaneceu fechado até pelo menos 11h para investigações e buscas.
O secretário de Transportes, Sean Duffy, afirmou que as rotas de voo das aeronaves eram comuns na região, destacando que o espaço aéreo de Washington é frequentemente congestionado. Ele acrescentou que os investigadores já possuem indícios preliminares sobre as causas da colisão.
O Exército dos EUA confirmou que a aeronave militar estava em uma missão de treinamento e que as investigações serão conduzidas pelo Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB), com apoio da Administração Federal de Aviação (FAA) e das Forças Armadas.
As operações de busca enfrentam desafios devido às condições climáticas adversas, como ventos fortes e frio intenso, o que dispersou destroços e corpos ao longo do rio. Mergulhadores localizaram uma das caixas-pretas da aeronave comercial, que será analisada para esclarecer o que ocorreu antes do impacto.
Entre as vítimas, estão atletas e treinadores da patinação artística dos EUA, que retornavam de um evento esportivo. Familiares e amigos aguardam informações oficiais sobre os passageiros.
O acidente é o primeiro grande desastre aéreo comercial nos Estados Unidos em quase 16 anos. O governo prometeu transparência na investigação e reforço nas medidas de segurança aérea para evitar novas tragédias.