O homem de 24 anos acusado de atropelar a sogra de 42 anos durante uma discussão familiar no último domingo, 5, no Jardim Aeroporto III, em Franca, apresentou-se espontaneamente na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) nesta terça-feira, 7. Ele estava acompanhado e prestou depoimento.
Após ser ouvido, o acusado foi liberado e responderá, inicialmente, em liberdade.
A versão do acusado
O caso está sob segredo de Justiça, mas, segundo informações obtidas pelo GCN, o homem afirmou que não teve a intenção de atropelar a sogra e alegou que o ocorrido foi um acidente.
"Meu cliente está colaborando com as investigações e confia que os fatos serão esclarecidos. Ele lamenta profundamente o ocorrido", declarou o advogado Thales Balbino à reportagem.
O caso segue sob responsabilidade da DDM. O veículo envolvido no atropelamento foi localizado a cerca de oito ruas do local do incidente, apresentando danos visíveis na parte traseira, e foi submetido a perícia no mesmo dia.
A Polícia Científica realizou levantamentos tanto na casa onde o atropelamento ocorreu quanto no local onde o carro foi encontrado.
A sogra do acusado permanece internada em estado grave na Santa Casa de Franca. A mulher sofreu uma grave lesão na perna direita e pode precisar de amputação.
Relembre o caso
O atropelamento ocorreu após uma discussão entre o acusado e sua esposa, de 23 anos. A mulher havia deixado a residência do casal e buscado abrigo na casa da mãe.
Durante a briga, ao tentar intervir, a sogra foi atingida pelo veículo quando o genro dava ré e, em seguida, avançava bruscamente.
Comentários
2 Comentários
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Darsio 8 horas atrásLonge de fazer uma comparação mais profunda, até porque a escravidão praticada pelas elites brasileiras é algo que nos causa ódio e vergonha, vemos que em certas situações a mulher, ao menos em parte se assemelha aos escravos. Isso porque é concebida como uma propriedade, sobre a qual seu dono se acha no direito de utilizar a violência e até mesmo matá-la, haja vista que ela é uma posse. E, o pior de tudo é que os antigos senhores de escravo, assim como muitos desses machões, ainda se identificavam ou se identificam como cristãos e defensores dos valores da família.
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APARECIDO DONIZETE NUNES 17 horas atrásImagina então se tivesse Intenção .