A Prefeitura de Bauru utilizará os R$ 2 milhões devolvidos pela Câmara Municipal referentes ao saldo não utilizado do duodécimo para a construção do hospital-dia municipal, estimada até o ano passado em R$ 7 milhões. A decisão da prefeita Suéllen Rosim (PSD) atende a um pedido do presidente cessante do Legislativo, vereador Júnior Rodrigues (PSD).
Em ofício entregue à chefe do Executivo nesta terça-feira (7), ele destacou que a devolução de R$ 2.099.338,96 foi resultado de uma "administração econômica pautada em rigoroso controle de gastos públicos, incluindo o recorde de economia com horas extras dos servidores efetivos". Júnior foi presidente da Casa no último biênio.
"Esta economia também foi possível devido a licitações bem aplicadas. Agora, pedi para que este recurso que retornou aos cofres da prefeitura seja destinado à instalação do tão sonhado hospital municipal, que está saindo do papel e se tornará realidade para as pessoas que tanto precisam", diz.
Suéllen acatou o pedido e destacou que o valor será uma importante contribuição da Câmara para a construção do primeiro hospital municipal de Bauru. "É uma obra por qual a população espera há bastante tempo e posso dizer que este recurso está carimbado para esta finalidade. Agradeço muito a todos os vereadores", comenta. A prefeita também reforçou que a licitação única de projetos complementares e obra está em andamento e a previsão é iniciar a construção no primeiro semestre de 2025, com conclusão prevista para 2026.
REDUÇÃO DA FILA
O hospital municipal ficará em uma área de 7.755 metros quadrados, localizada na quadra 8 da avenida do Hipódromo, atrás da UPA Geisel/Redentor. O novo serviço atenderá pacientes que necessitam de cuidados hospitalares de baixa complexidade e que, atualmente, ficam aguardando vagas de internação nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou no Pronto-Socorro Central (PSC) ou são encaminhados para os hospitais do Estado.
Como resultado, a expectativa é reduzir o número de doentes na fila e o tempo de espera, desafogando tanto as unidades estaduais quanto as de urgência e emergência do município. Com 60 leitos, sendo seis de UTI, a unidade será equipada para realizar procedimentos clínicos, cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos que requeiram a permanência do paciente por até 12 horas.
Até o ano passado, o investimento estimado era de R$ 20 milhões para a abertura do hospital, sendo R$ 7 milhões para construção e R$ 13 milhões para aquisição de equipamentos. O custeio anual previsto era de R$ 30 milhões. Os recursos para viabilizar o início da operação do serviço, segundo a prefeitura, virão dos cofres municipais, do governo do Estado e da Universidade Nove de Julho (Uninove).
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