Um homem de 41 anos invadiu a residência da mãe de um guarda civil metropolitano de Pindamonhangaba, localizada no Jardim Santa Cecília. O caso ocorreu na noite de terça-feira (31), por volta de 23h51, e terminou com o suspeito baleado nas pernas pelo agente. O invasor confessou o crime e foi preso em flagrante por furto qualificado.
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De acordo com o boletim de ocorrência, o guarda municipal, de 45 anos, recebeu um alerta do sistema de segurança da casa de sua mãe enquanto participava de uma confraternização de Ano Novo.
Ele se deslocou imediatamente ao local e, ao entrar na residência, encontrou o criminoso, armado com uma faca. Para cessar a ameaça, o guarda efetuou um disparo com sua arma particular, atingindo as pernas do invasor.
Após a ação, o agente acionou a Polícia Militar e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que encaminhou o ladrão ao pronto-socorro municipal de Pindamonhangaba.
Durante o interrogatório no hospital, o indiciado confessou que invadiu a residência ao arrombar uma porta de ferro com a intenção de furtar itens para sustentar seu vício em crack. Ele afirmou ter pegado dois objetos e estava prestes a sair da casa quando foi surpreendido pelo guarda.
Em uma revista realizada no hospital, a polícia encontrou um porta-joias no bolso do suspeito. O item foi reconhecido pelo GCM como sendo de propriedade de sua mãe. Outros objetos também foram localizados com o suspeito e apreendidos para investigação.
Perícia.
A Polícia Militar compareceu ao local da ocorrência, junto com a perícia técnica e a autoridade policial de plantão. Após analisar os fatos, foi determinada a prisão em flagrante do suspeito por furto qualificado pelo rompimento de obstáculo. A confissão do suspeito, os elementos coletados no local e a recuperação dos itens furtados foram considerados provas suficientes para o indiciamento.
Por se tratar de um crime cuja pena supera quatro anos de reclusão, não foi concedida fiança ao suspeito. Ele permanece sob escolta policial no hospital.
Em relação à conduta do GCM, a autoridade policial considerou que ele agiu em legítima defesa ao disparar contra o suspeito. A ação foi descrita como moderada e proporcional, utilizando os meios disponíveis para repelir a ameaça imediata representada pelo invasor armado.
A arma de fogo utilizada pelo GCM foi apreendida para análise, e o caso será encaminhado à corporação para as providências administrativas cabíveis. As joias reconhecidas como pertencentes à mãe do GCM foram devolvidas à família.
O caso segue sob investigação para análise de todos os detalhes, embora as evidências apontem para a conclusão de que o crime de furto foi consumado.