Dados da Avaliação de Densidade Larvária (ADL) indicam que cidades da região de Campinas enfrentam alto risco de aumento nos casos de dengue. A atividade, que consiste na vistoria de imóveis para identificar criadouros do mosquito Aedes aegypti, revelou cenários preocupantes em localidades como Hortolândia e Sumaré, além de alertas em Campinas e Valinhos.
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Em Hortolândia, o risco de uma epidemia de dengue é considerado alto, com um índice de 5,5%, mais que o triplo do registrado em outubro (1,5%). Já em Sumaré, a avaliação geral foi classificada como satisfatória, mas áreas como Nova Veneza (1,66%) e Área Cura (1,50%) apresentaram risco elevado, demandando atenção especial.
Em Campinas, a última ADL, realizada em outubro, apontou um índice de 0,90%, considerado satisfatório. No entanto, a previsão de altas temperaturas e a circulação de três sorotipos de dengue aumentam a preocupação com uma nova epidemia em 2025. A cidade registrou uma alta expressiva de casos no segundo semestre de 2024, e uma nova avaliação está prevista para janeiro.
Em Valinhos, o índice foi de 0,81% na última amostragem, também em outubro. Uma nova avaliação está em andamento para monitorar a situação.
Prevenção e controle
Com os dados da ADL, os municípios têm a oportunidade de direcionar ações para prevenção e controle vetorial, além de identificar os criadouros predominantes em cada região. A fiscalização e a conscientização da população são fundamentais para reduzir os riscos de proliferação do mosquito transmissor da dengue.
A Secretaria de Saúde alerta que o aumento das temperaturas e a presença de criadouros podem agravar o quadro epidemiológico no início de 2025, reforçando a necessidade de eliminar possíveis focos de água parada em residências e espaços públicos.