NA CADEIA

Homem é condenado em SJC após soltar rojão e matar no Natal

Por Leandro Vaz | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
Reprodução
Fórum de São José dos Campos
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Nikolas Henrique Todesco Silva, conhecido como "Nicolau", foi condenado a 17 anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Ele foi considerado culpado pelo homicídio qualificado de Flávio Marcelo Martins Dellamonica Júnior, ocorrido na madrugada de Natal, em 25 de dezembro de 2022, no Jardim Morumbi, em São José dos Campos.

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De acordo com a sentença, o crime foi motivado por razões fúteis e executado de forma que impossibilitou a defesa da vítima. O réu, após uma discussão, foi até a residência de Dellamonica, alvejou-o na frente de seus filhos pequenos e fugiu do local. Essas circunstâncias agravaram a pena.

A condenação foi proferida após julgamento no Tribunal do Júri, que decidiu pela culpa do réu e pela qualificação do crime. Inicialmente, a pena-base foi fixada em 15 anos de reclusão, mas recebeu um agravamento de dois anos e seis meses devido às condições agravantes do caso, como a presença de crianças no momento do crime e a gravidade do ato.

A tentativa da defesa de atenuar a pena, com base na confissão espontânea do réu, foi rejeitada pelo Tribunal. O juiz também determinou que Nikolas inicie o cumprimento da pena em regime fechado.

O CRIME 

Flavio teria saído de casa para comprar uma cerveja na adega, acompanhada dos dois filhos, de 5 e 3 anos, quando se depararam com um homem, que estaria atirando rojões ou uma bombinha. Um deles quase teria atingido uma das crianças e houve uma briga em frente à adega.

Ao correr para casa, que fica em próxima ao estabelecimento, ele foi atingido pelos tiros. Segundo a esposa de Flavio, a ação não durou mais do que vinte minutos. Ela conta que conseguiu ver o homem fugindo do local. Câmeras de segurança estão sendo conferidas para tentar identificar o atirador.

O resgate do Samu foi chamado para tentar socorrer Flavio, mas ele morreu no local. De acordo com a esposa, ele não tinha antecedentes criminais e não tinha brigas com ninguém. "Era uma pessoa tranquila, não devia nada para ninguém", disse a esposa.

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