Condenada à morte por uma facção criminosa.
De acordo com investigação da polícia, esse foi o destino de Wanessa Donizete Pedroso, 42 anos, desaparecida no Vale do Paraíba desde 7 de setembro. Apuração policial indica que Wanessa foi sequestrada, julgada e morta. A investigação usa cães farejadores para tentar localizar o corpo da vítima, em Pindamonhangaba. A família da desaparecida ainda busca informações sobre o paradeiro de Wanessa, que é mãe e avó querida.
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De acordo com a polícia, a investigação aponta que a vítima foi julgada pelo 'tribunal' de uma facção criminosa. Wanessa é mãe de três filhos e avó de quatro netos.
Na última quinta-feira (21), com ajuda de cães farejadores, especializados na localização de cadáveres, a Deic (Delegacia Especializada de Investigações Criminais) fez uma varredura em busca do corpo da desaparecida, na região do bairro Araretama. "Segundo o apurado até o momento, [Wanessa] foi arrebatada, morta e enterrada, na data de 8 de setembro, de madrugada, por traficantes de drogas", diz a polícia.
Apesar das diligências, a polícia não encontrou o corpo. As investigações continuam.
Sequestro.
Na madrugada do crime, Wanessa estava com um amigo em frente ao condomínio, comendo um lanche. Uma jovem, de 20 anos, teria subtraído o celular do amigo de Wanessa, colocando-o na cintura. Wanessa, então, se aproximou da moça e telefonou para o número do amigo, fazendo o telefone tocar. Com isso, ela confirmou que a jovem havia pegado o celular. Wanessa exigiu que o telefone fosse devolvido. Houve um bate-boca e as duas brigaram.
É o que consta no boletim de ocorrência.
Minutos depois, por volta das 2h, Wanessa desceu do apartamento para tentar esclarecer a briga, resolver o 'mal-entendido' com a família da jovem. Wanessa estava conversando com ela, quando um carro preto parou ao lado. Wanessa foi obrigada a entrar no veículo e não foi mais vista.
Logo que a família notou o sumiço, tentou contato com ela. Por duas vezes, a chamada foi atendida, mas ninguém disse nada e a ligação foi rapidamente encerrada. Depois, as ligações foram direto para caixa postal e as mensagens de 'Whats' já não chegavam. O celular dela não chama mais. O caso segue sendo investigado.