Francisco Wanderley Luiz, de 64 anos, morreu ao detonar um explosivo que pressionava contra sua própria cabeça durante um atentado na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Segundo um laudo pericial da Polícia Federal (PF), as lesões no corpo do homem indicam que ele segurava o artefato no momento da explosão. Segundo o portal G1, o relatório apontou múltiplas fraturas e amputações na mão direita, reforçando essa conclusão.
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Francisco, filiado ao PL, tentou acessar o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) pouco antes da explosão. Ele carregava uma mochila com explosivos e lançou alguns artefatos na frente da estátua da Justiça. Em seguida, deitou-se no chão e detonou o artefato fatal.
Imagens em sua camiseta, que mostravam uma sequência de dominós caindo, foram interpretadas por investigadores como uma possível mensagem simbólica de desestabilização ou ruptura. As autoridades também analisam mensagens de WhatsApp enviadas por ele, que indicam intenção de autoextermínio e ataque às instituições.
O incidente ocorreu cerca de 20 segundos após a explosão de um carro pertencente a Francisco, estacionado entre o STF e o Anexo IV da Câmara dos Deputados. O veículo, carregado com fogos de artifício e tijolos, estava registrado em Santa Catarina.
A Polícia Federal investiga o caso e busca entender as motivações exatas do ataque. O atentado gerou tensão na Esplanada dos Ministérios, interrompendo sessões do Congresso e mobilizando equipes de segurança.