Usuários e funcionários do Poupatempo de Bauru estão há dois dias com torneiras secas e ar-condicionado quebrado. A situação precária levou os servidores municipais que atuam no prédio a deixar suas atividades nesta terça-feira (8) - permaneceram nos guichês somente os colaboradores do Estado.
O JC recebeu diversas queixas nesta terça-feira (8) de que o local está insalubre. Segundo a reportagem apurou, não há água nas torneiras, na descarga e tampouco nos bebedouros. Os trabalhadores tiveram que matar a sede levando galões com água de casa.
"Não é possível lavar as mãos, escovar os dentes e se hidratar nesse calor intenso, agravado pelo ar-condicionado que quebrou", comentou uma fonte que pediu para não ser identificada.
O Sindicato dos Servidores Municipais (Sinserm) realiza uma diligência na manhã desta quarta-feira (9) no Poupatempo para avaliar se houve adequação no local. Em caso de negativa, a paralisação continua.
Ao JC, o Departamento de Água e Esgoto (DAE) de Bauru disse que o problema de falta de água é do próprio prédio, não da região. O DAE informa ainda que registrou falta de água no Poupatempo na segunda (7) e que enviou um caminhão-pipa da autarquia. Outro abastecimento semelhante foi feito no início da tarde desta terça-feira (8).
Ainda segundo o DAE, técnicos da autarquia foram encaminhados ao local para investigar a falta de água que aparenta ser pontual e localizada apenas no Poupatempo, considerando que não há outros registros de deficiência de água na região.
Ao JC, o Estado afirmou que "todas as providências necessárias para minimizar os impactos causados pela falta de abastecimento de água que atinge toda a cidade. Na manhã desta terça, a unidade constatou a ausência de água no reservatório e acionou a Prefeitura para reabastecimento".
"A prefeitura, em resposta, já encaminhou um caminhão-pipa para garantir a normalização do fornecimento e, com isso, a continuidade dos serviços oferecidos tanto aos usuários quanto aos colaboradores do posto", acrescenta a nota.