DESVIO

PF apura esquema de ex-gerente da Caixa acusado de desviar R$ 1 milhão de clientes

Suspeito se aproveitou de clientes que mal acompanhavam as contas e realizou o desfalque dos recursos por meio de transferências.

Por Flávio Paradella | 03/04/2024 | Tempo de leitura: 1 min
Especial para a Sampi Campinas

Divulgação/Agência Brasil

A fraude foi detectada pela própria Caixa Econômica Federal que afastou o gerente e acionou a PF
A fraude foi detectada pela própria Caixa Econômica Federal que afastou o gerente e acionou a PF

A Polícia Federal deflagou a Operação Replacement na manhã desta quarta-feira e cumpriu mandados de busca e apreensão contra um ex-gerente da Caixa Econômica Federal.

De acordo com a PF, o homem é acusado de desviar o dinheiro de contas de cinco clientes idosos da agência do banco em Itatiba. A investigação estima que o suspeito tenha movimentado cerca de R$ 1 milhão.

Em entrevista exclusiva à Rádio Transamérica Campinas, o delegado-titular da Polícia Federal, Edson Geraldo de Souza, contou que o gerente se aproveitou de clientes que mal acompanhavam as contas e realizou o desfalque dos recursos por meio de transferências.

O crime envolvia utilização das funções de gerente para solicitação de novo cartão de movimentação das contas, cadastro ou alteração de senhas, e cadastro de dispositivos para internet banking. Com os cartões, senha e acesso à internet banking, foram feitos saques, pagamentos, transferências de valores para contas de terceiros, emissão de PIX e compras na função débito.

Nesta manhã, a PF busca apreender documentos e equipamentos em dois endereços em Amparo ligados ao acusado, para análise e identificação se outras pessoas estão envolvidas. Durante a operação, foram apreendidos celulares, veículo e itens de luxo supostamente adquiridos com dinheiro desviado das contas das vítimas.

A fraude foi detectada pela própria Caixa Econômica Federal que afastou e demitiu o gerente, e acionou a PF.

Apesar da acusação, o suspeito responde em liberdade. No entanto, a pena prevista para o crime investigado, que é o peculato, pode chegar a 12 anos de prisão.

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