LATROCÍNIO

Costureira de 65 anos é encontrada morta, amarrada com crucifixo em Mogi Mirim

Ana Lucia Tozzini foi morta por um vizinho de 40 anos, identificado como Bruno Luis de Oliveira Pinto, que foi preso na rodoviária da cidade.

Por Thiago Rovêdo | 04/03/2024 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para Sampi Campinas

Arquivo Pessoal

Ana Lucia Tozzini foi morta por vizinho
Ana Lucia Tozzini foi morta por vizinho

Uma mulher de 65 anos foi encontrada morta, na própria casa, no bairro Aterrado, em Mogi Mirim, na tarde de domingo, 4. Ana Lucia Tozzini foi morta por um vizinho de 40 anos, identificado como Bruno Luis de Oliveira Pinto, que foi preso na rodoviária da cidade.

O corpo da vítima, segundo o boletim de ocorrência, foi encontrado pelos familiares. Ela estava amarrada, com o rosto dilacerado e crucifixo na boca. A casa e o quarto estavam revirados. A exata causa da morte só será definida após o exame da perícia da Polícia Civil.

A PM (Polícia Militar) foi chamada e começou a procurar por imagens de segurança nos vizinhos e avistaram um homem entrando e saindo da residência. Algumas testemunhas reconheceram como sendo Bruno, já que sua mãe mora nas proximidades.

Os PM continuaram na região e chegaram à casa de uma testemunha. Este homem afirmou que na noite de sábado, Bruno foi até a casa, estava bêbado e pediu para chamar um motorista por aplicativo até a cidade de São Paulo, o que não foi feito.

O pedido foi negado e Bruno pediu então que fosse feito até a rodoviária. Os policiais realizaram patrulhamento na região da rodoviária e conversaram com funcionários de lá, perguntando se algum passageiro com as características passadas tinha embarcado. O funcionário disse que não havia visto o passageiro com o nome de Bruno.

Retornaram o patrulhamento pelas redondezas, obtiveram o nome completo do suspeito e voltaram na rodoviária, onde o viram. Ao ver os policiais, ele ainda tentou fugir, mas foi preso em local próximo.

Dentro da mochila foram encontrados diversos pertences como brinco, jóias, sabonete, chinelos, bijuterias, produto de cabelo, roupas, travesseiro, lençol, e um terço de orar, todos reconhecidos pelos familiares.

Na delegacia, ele confessou o crime. Disse que estava embriagado, que ingeriu bebida no interior da residência da vítima e que ela pediu para ele ralar queijo nas mini pizza que a vítima estava fazendo. Depois não deu mais detalhes sobre o crime.

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