INTERDIÇÃO

Defesa Civil ainda busca por munições e não há prazo para liberar prédio incendiado

Os residentes foram liberados para pegar pertences, mas ninguém pode permanecer no prédio. O proprietário do apartamento onde ocorreu a explosão segue desaparecido.

Por Thiago Rovêdo | 26/02/2024 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para Sampi Campinas

Thiago Rovêdo/Sampi Campinas

Moradores ainda não podem voltar às casas
Moradores ainda não podem voltar às casas

A Defesa Civil de Campinas informou que ainda realiza, ao lado da Polícia Militar, buscas por munições no prédio que explodiu no bairro Botafogo, no último sábado, 24. O residentes foram liberados para pegar pertences, mas ninguém pode permanecer no prédio. O proprietário do apartamento onde ocorreu a explosão segue desaparecido.

O coordenador da Defesa Civil, Sidnei Furtado, explicou que o prédio não foi liberado, porque tem munição dentro dos escombros. A PM está fazendo uma busca e só será liberado quando tudo for limpo.

"Como se trata de um material contaminado, tem que ser feito com cuidado. Conseguimos um gerador de energia e ventilação para que tudo seja feito o mais rápido possível", disse.

Sidnei também ressaltou que inicialmente  só um apartamento foi danificado e só o pavimento que ele fica localizado foi interditado. "Depois que os resíduos forem retirados, uma nova vistoria será feita. Estamos tentando trabalhar para finalizar o mais rápido possível", disse Furtado.

O caso
Na noite de sábado, 24, os moradores do Edifício Fênix foram surpreendidos com uma forte explosão em um apartamento de um coronel reformado do Exército na Ru Hércules Florence, no bairro Botafogo.

Segundo a Polícia Civil, o arsenal era composto por mais de 50 armas e três mil munições. A suspeita é que a explosão de um dos artefatos tenha originado o incêndio.

O Gate (Grupo de Ações Táticas da Polícia Militar) foi acionado no próprio sábado devido ao risco de explosão de granadas, para desativar os explosivos. A Polícia Militar aguarda a perícia para avaliar a possível destinação dos armamentos.

O Exército informou que irá fazer um levantamento para saber todo o armamento que estava no apartamento do coronel aposentado. O homem possui autorização para ter armas, mas está desaparecido desde o dia do incidente.

O coronel esteve no local no dia do acidente, mas depois foi embora e não foi mais localizado. O filho esteve no prédio nesta segunda-feira, informou que o pai estava tomando remédios, mas não sabe seu paradeiro.

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