INTERNACIONAL

Irã ataca Israel, promete revide a Trump e pede ajuda a Putin

da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Uma salva de mísseis deixou ao menos 23 feridos e, segundo as forças israelenses, envolveu cerca de 40 projéteis, que atingiram três regiões
Uma salva de mísseis deixou ao menos 23 feridos e, segundo as forças israelenses, envolveu cerca de 40 projéteis, que atingiram três regiões

A primeira resposta do Irã ao inédito ataque dos Estados Unidos a suas instalações nucleares foi a intensificação de suas barragens de mísseis balísticos contra Israel, o aliado a quem Donald Trump se uniu contra Teerã. Mas a teocracia promete revidar contra Washington, e irá consultar o aliado Vladimir Putin sobre a crise.

Uma salva de mísseis deixou ao menos 23 feridos e, segundo as forças israelenses, envolveu cerca de 40 projéteis, que atingiram três regiões, inclusive a maior zona metropolitana do país, em torno de Tel Aviv.

Nos últimos dias, a média era de 15, o que indicava que Teerã tinha dificuldades em manter o ritmo do primeiro ataque retaliatório a Israel, que envolveu 200 lançamentos na noite da sexta retrasada (13).

Autoridades iranianas prometeram resposta ao ataque americano da madrugada deste domingo (22, noite de sábado no Brasil). O presidente do país, Masoud Pezeshkian, disse à imprensa estatal que "nós sempre defendemos nosso solo e nossa água", enquanto o chanceler Abbas Araghchi afirmou que o revide virá.

"Esperem pela nossa resposta primeiro. Quando a agressão acabar, aí podemos voltar à diplomacia", afirmou ele em Istambul. De lá ele voará a Moscou, onde se encontra com o presidente russo nesta segunda (23).

O iraniano ganha tempo pois suas opções são limitadas. Putin, salvo a hipótese de querer começar a Terceira Guerra Mundial, não pode vir a seu socorro do ponto de vista militar, até porque sua prioridade é manter a boa vontade de Trump com a Rússia no tema da Guerra da Ucrânia.

O americano abriu um canal direto com o russo e comprou sua visão acerca dos motivos do conflito europeu, um ativo do qual o Kremlin não pode abrir mão, ainda que as negociações para a paz estejam emperradas. Por ora, a Rússia condenou o ataque de Trump, assim como sua parceira China.

Comentários

Comentários