Luiz Rossini (Republicanos) foi eleito presidente da Câmara Municipal de Campinas para o biênio 2025-2026 em sessão realizada nesta quarta-feira, 1º de janeiro, logo após a posse dos 33 vereadores que compõem a 19ª Legislatura. Com uma trajetória consolidada na política campineira, Rossini reassume o comando do Legislativo, que comandou pelos últimos dois anos, com o desafio de fortalecer o diálogo entre os parlamentares e garantir a governabilidade na Casa.
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A eleição da Mesa Diretora aconteceu em votação direta e aberta. Após a pacificação com até então adversário Carlos Camelô, Rossini enfrentou Mariana Conti (PSOL), e liderou a composição que conquistou a maioria dos votos necessários para assumir os principais cargos administrativos da Câmara, por 27 votos a 6. A nova Mesa terá como missão gerir as atividades legislativas, administrativas e financeiras do Legislativo nos próximos dois anos.
Composição da Mesa Diretora
Além de Rossini na presidência, a Mesa Diretora eleita conta com os seguintes vereadores nos cargos de liderança:
- 1º Vice-presidente: Permínio Monteiro (PSB)
- 2º Vice-presidente: Eduardo Magoga (Podemos)
- 1º Secretário: Guilherme Teixeira (PL)
- 2º Secretário: Rodrigo da Farmadic (União)
- 3º Secretário: Arnaldo Salvetti (MDB)
- 4º Secretário: Dr. Yanko (PP)
- Corregedor titular: Carlinhos Camelô (PSB)
- Corregedor substituto: Roberto Alves (Republicanos)
Perfil e trajetória
Luiz Carlos Rossini, nascido em 2 de julho de 1955 em São Paulo, vive em Campinas há mais de três décadas. Formado em administração, com especialização em orçamento e contabilidade pública, Rossini é atualmente mestrando em Planejamento Energético e Meio Ambiente. Vereador com o maior número de mandatos na Câmara de Campinas – seis ao todo –, ele foi eleito para a Legislatura 2021-2024 com 2.570 votos e segue consolidando sua experiência política na cidade.
Rossini ingressou na política na década de 1980, inspirado pelo contexto de abertura democrática no Brasil, marcado por campanhas por eleições diretas, anistia política e o fim da ditadura. Filiou-se ao PMDB e, com apoio do núcleo partidário de empregados da CPFL, foi eleito vereador em 1988, sendo reeleito para dois mandatos consecutivos. Em 2000, candidatou-se a prefeito de Campinas, embora a vitória tenha sido de Toninho do PT. Posteriormente, atuou como diretor de esportes em 2001 e integrou a fundação do Partido Verde na cidade.
Durante sua trajetória legislativa, Rossini destacou-se como autor de importantes iniciativas, incluindo a criação do Conselho Municipal de Entorpecentes e do programa "Ame a Vida sem Drogas", voltado para escolas e entidades que atendem crianças e adolescentes. Ele também foi responsável pela Lei do Pancadão, que regulamenta os níveis de ruído em bairros da cidade, especialmente o som emitido por veículos equipados com sistemas potentes, visando respeitar a lei do silêncio.
Com uma carreira marcada pela atuação em temas sociais, ambientais e de segurança, Rossini volta ao comando do legislativo após ser reeleito para um sétimo mandato, o maior número da história do legislativo.