Quedas são um dos maiores desafios enfrentados por idosos e suas famílias, pois podem comprometer gravemente a qualidade de vida, causando ferimentos, perda de autonomia e até mesmo riscos fatais.
Em Jundiaí, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) recebe, em média, 800 chamados por ano relacionados a quedas de pessoas idosas, superando as ocorrências de acidentes com motos, segundo dados do Hospital São Vicente de Paulo (HSV).
Esses acidentes ocorrem principalmente em casa, em situações como quedas da própria altura, escadas e banheiros. Locais considerados seguros muitas vezes se tornam armadilhas para idosos. Na rua, a falta de infraestrutura também contribui para o problema.
A costureira Jandira Archija é uma das muitas pessoas que vivenciaram as consequências das quedas. “Estava limpando a casa e escorreguei. Por sorte, não foi nada grave, mas me deixou preocupada”, conta. Além disso, ela relembra um episódio em que, ao retornar do mercado com seu cachorro, sentiu tontura. Ao tentar se apoiar em um muro, calculou mal a distância e caiu, resultando em ferimentos que exigiram semanas de recuperação.
Apesar dos riscos, quedas podem ser prevenidas com medidas simples e eficazes:
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Adequar os ambientes: Pisos secos, tapetes antiderrapantes e instalação de barras de apoio em banheiros e escadas são essenciais.
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Uso de calçados seguros: Evitar chinelos e optar por calçados fechados e com solado antiderrapante.
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Apoio familiar: Famílias devem ajudar na organização da casa, eliminando riscos e incentivando a autonomia com segurança.