INOVAÇÃO

São José é a 4º cidade com mais startups no estado, diz Sebrae

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação / PIT
Ambiente do Nexus, programa que acompanha startups no PIT (Parque de Inovação Tecnológica São José dos Campos)
Ambiente do Nexus, programa que acompanha startups no PIT (Parque de Inovação Tecnológica São José dos Campos)

São José dos Campos é a quarta cidade com mais startups aberta no estado de São Paulo, segundo a pesquisa Sebrae Startups Report 2024, relatório sobre o panorama das empresas inovadoras paulistas.

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A maior cidade do Vale do Paraíba contabiliza 126 startups e fica atrás apenas dos municípios de São Paulo (1.670), Campinas (174) e Ribeirão Preto (150).

 São José supera São Carlos (99), Sorocaba (87), Santos (85), São José do Rio Preto (83), Piracicaba (77) e Bauru (74).

Entre outros dados, o levantamento aponta que as 10 primeiras cidades em número de startups, entre as 214 ranqueadas, têm a maioria de seus ambientes pertencentes ao Spai (Sistema Paulista de Ambientes de Inovação), programa estadual vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação que atualmente tem 50 ambientes credenciados, cada qual abarcando uma série dessas empresas.

O Spai é uma política pública que engloba parques tecnológicos, centros de inovação e incubadoras de empresas de base tecnocientífica onde ocorre uma troca de experiências com o objetivo de produzir inovação para o benefício da sociedade.

Outro dado relevante trazido no estudo é que 97% das startups prestam serviços para o setor público, demonstrando a relevância dessa interação com o Estado no desenvolvimento econômico e no atendimento das demandas da sociedade paulista.

Produzido pelo Observatório Sebrae Startups, o estudo mostra ainda que os principais segmentos de atuação das startups paulistas são Saúde e Bem-estar (15,43%), Tecnologia da Informação (15,09%) e Educação (13,41%). Agronegócio vem na sequência (11,22%), indicando o impacto do setor agrícola na economia e a importante demanda por soluções tecnológicas no campo.

O estudo agrega negócios em diferentes níveis de maturidade, desde as chamadas startups early stage (iniciantes) até as que já passaram por todos os estágios de desenvolvimento.

"Esse setor de inovação tem ganhado cada vez mais importância na economia e para toda a sociedade. Nós, do governo do Estado, estamos satisfeitos por fazer parte dessa história de crescimento, qualificação e diversificação de negócios", afirma o secretário da SCTI, Vahan Agopyan.

Fontes de capital.

Em relação às fontes de investimento, o levantamento revela que o fomento público é responsável pelo maior aporte de recursos, na ordem de 36%, demonstrando que o apoio governamental é essencial para o fortalecimento desse ecossistema. Na sequência, aparece o apoio do investimento-anjo, que é formado pelos investidores individuais, com 31%. Em seguida, vêm os programas de aceleração (18%) e outras formas alternativas de financiamento.

Reconhecendo a importância desse trabalho, o governo estadual está apoiando a operação dos ambientes de inovação em São Paulo, de forma que se tornem mais atraentes para as startups. O recurso permitirá o aperfeiçoamento da integração e das sinergias estratégicas do Spai, que tradicionalmente é financiado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e com recursos do orçamento estadual.

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