Presidente afastado do Departamento de Água e Esgoto (DAE), o ex-vereador Renato Purini (MDB) agravou da decisão liminar que o retirou do cargo e peticionou ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) nesta quinta-feira (14) pedindo a revogação da medida.
Purini foi afastado do cargo no âmbito de uma ação ajuizada pelo Sindicato dos Servidores Municipais (Sinserm), representado pelo advogado José Francisco Martins. A entidade argumenta que o ex-vereador não cumpre os requisitos necessários para assumir a função.
O principal ponto que pesou contra Purini envolve uma condenação por improbidade administrativa cuja multa a ele aplicada nunca havia sido quitada. E uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) diz que a sanção por ato de improbidade só atinge sua finalidade quando do efetivo pagamento da dívida.
Ele quitou o débito à vista e pediu logo em seguida, ainda em primeiro grau, a revogação da liminar. Mas ainda não houve deliberação da Justiça de Bauru – daí por que Purini recorreu ao TJ.
No recurso, o presidente afastado diz que a condenação que sofreu por improbidade envolve mera irregularidade e não ensejou a suspensão de direitos políticos. O caso remonta a 2004, quando da primeira legislatura de Renato como vereador. Na época, ele contratou uma mulher para assessorar seu gabinete mas, na verdade, quem exercia o cargo era o pai dela.
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