Parte dos moradores de Bauru vive um verdadeiro drama com a falta de água. Neste sábado (28) foram registrados dois tipos de problemas na rede do DAE: partes do Jardim Bela Vista e da Vila Lemos, que são abastecidas por poço, ficaram sem água em razão do grande consumo com as altas temperaturas e o final de semana, em que as pessoas ficam mais em casa. Já o Jardim Vitória e Jardim Ouro Verde, que fazem parte do rodízio e são abastecidos pelo Rio Batalha, ficaram desabastecidos por falta de água na lagoa, que chegou a 1,30 metro neste sábado (28), segundo informações do DAE. O ideal é 3,20 metros.
Moradores desses quatro bairros acionaram o Jornal da Cidade e o JCNET em busca de ajuda. "Hoje já são 6 dias sem água na região do Jardim Vitória e Jardim Ouro verde. Não temos água nem para beber. Queremos respostas porque o rodízio não está funcionando", desabafa um dos moradores.
Em relação a esse problema, o DAE alega que em função da estiagem teve que fazer um desligamento da ETA na madrugada deste sábado (28) por absoluta falta de água na lagoa. Como chegou ao nível crítico de 1,30 metro, é necessário parar de tirar água para recompor um nível mínimo.
A autarquia também informou que está com os caminhões-pipa no reservatório que abastece esses bairros para tentar amenizar a situação. Explicou, ainda, que nesta tarde de sábado voltou a enviar água, porém em vazão mínima da ETA. Enquanto não chover, infelizmente, essas paradas terão que ocorrer, lamenta o DAE.
Sobre a situação de partes do Jardim Bela Vista e Vila Lemos, a expectativa é que a situação se resolva no final do dia e começo da noite de sábado (28), quando o consumo começa a cair e a água terá força para chegar nas regiões mais altas da cidade, mesmo as abastecidas por poços. "Estamos sem água na Vila Lemos, região do Bela Vista, há mais de 24 horas. Já saimos do rodízio, mas seguimos sem água. Precisamos de ajuda", pediu um morador ao JC e JCNET.
Embora todos tenham consciência das necessidades da população e do drama que é ficar sem água, o pedido é para que as pessoas economizem, mesmo quem recebe água de poços, não lavando calçadas, carros e quintais.
