OPINIÃO

Ningúem merece esses narradores...etc e tal

Por Paulo Neves |
| Tempo de leitura: 2 min

O futebol virou uma casa de apostas e um livro de índices, anexo aos gritos desses narradores e narradoras antigos e novos que entopem nossos ouvidos, seja lá da Rede Globo, Sportv, ESPN, TNT, Bandeirantes e outros menos votados. Os gritos estão acima do necessário.

São horas e horas intensas da concessão pública, verdade seja dita, estão no ar pela concessão pública e arranjos políticos, que canais de tv onde jornalistas esportivos, seja lá narradores, comentaristas, penetras, discutem futebol, como se fosse o último prato de comida deixado no camarim antes de entrar em cena, isto é nos debates e mesas redondas.

E muito blá, blá, blá é algo que não tem fim, principalmente em se tratando de Flamengo, Palmeiras e o time da vez, o Botafogo. O pior é que não acaba, isso em todos os canais.

Jornalistas barbados e sem, com idade avançada e novos, tratando o futebol como tema importante, tão relevante quanto o bombardeio de Israel ao Líbano ou a seca do rio Madeira ou as queimadas no Brasil.

Tentam ser engraçadinhos uns com os outros, mas são pedantes, afetados, chatos como Roger Flores e Caio Ribeiro, no programa Boleiragem.

Jornalista Andre Rizek, com seu ar de superioridade, quer dominar sua bancada afirmando "essa é a minha opinião".

O resto é silêncio.

Everaldo Marques, arrogante, mal-educado criador dos bordões como "Ridículo", "Onde tem bambu tem flecha"... Como se isso não fosse o bastante, ainda conta a história do filho pequeno, que não gosta de tomar banho. Aí é de doer!

O pior é Luís Roberto, na TV Globo, domingo, dia de descanso, transmitindo Palmeiras x Vasco, é um atentado ao bom gosto, à sobriedade, à educação, ninguém merece!

O problema desses programas esportivos de televisão é que 20% jogaram bola e 80% desses jornalistas nunca chutaram uma bola.

Para deixar "normal", eles chamam o Grafite, Dodô, Ricardinho, Paulo Nunes e essa turma nova de ex-jogadores, para julgarem os jogadores, técnicos, juízes, bandeirinhas, pegadores de bola, porque eles sabem que de um jeito ou de outro formam opiniões, e aí mora o perigo!

Comentários

Comentários