OPERAÇÃO MORTALHA

Grupo que contrabandeava cigarros para Bauru e região é condenado

Por | da Redação
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O autor da denúncia que levou à condenação dos réus é o procurador da República Fábio Bianconcini de Freitas
O autor da denúncia que levou à condenação dos réus é o procurador da República Fábio Bianconcini de Freitas

Alvos de denúncia do Ministério Público Federal (MPF), 13 pessoas foram condenadas por envolvimento em uma rede de contrabando e distribuição de cigarros no interior paulista, que funcionou ao menos entre 2015 e 2016. Os delitos foram investigados durante a Operação Mortalha, que levou à apreensão de mais de 700 mil maços de cigarro ao longo de 2016 e à prisão de diversos integrantes da organização criminosa.

O autor da denúncia que levou à condenação dos réus é o procurador da República Fábio Bianconcini de Freitas. Segundo o MPF, os produtos eram trazidos do Paraguai e passavam por cidades paranaenses até serem vendidos em Bauru, Lins e outros municípios da região.

As penas aplicadas aos réus chegam a 7 anos e 5 meses de prisão. A Justiça Federal levou em consideração circunstâncias agravantes na definição das sanções mais elevadas, como reincidência na prática dos delitos, papel de liderança que parte dos réus exercia e transnacionalidade do crime.

Ao recorrer da sentença, o MPF já obteve a correção da pena de um dos envolvidos e busca reverter a absolvição de uma mulher que também teve participação no esquema.

A Operação Mortalha demonstrou que os criminosos articulavam-se em diferentes células para a divisão das tarefas. A cadeia de ações englobava o fornecimento dos cigarros - em cargas vindas do Paraguai que entravam no Brasil por Foz do Iguaçu (PR) -, a intermediação, o transporte e a venda dos produtos ilegais no interior de São Paulo.

O grupo também providenciava advogados para a defesa de membros presos em flagrante. Além de efetuar as detenções e apreender os milhares de maços, as autoridades puderam capturar veículos e equipamentos usados para a prática dos crimes.

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