CLANDESTINA

Polícia Civil desativa ‘fábrica’ de linha chilena na região


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Garça em Foco/Reprodução
O delegado Adriano Marreiro coordenou a operação que resultou na apreensão
O delegado Adriano Marreiro coordenou a operação que resultou na apreensão

A Polícia Civil desativou uma pequena fábrica clandestina de linha chilena em Garça (70 quilômetros de Bauru) e deteve o proprietário, que prestou depoimento, admitiu a prática ilegal e responderá criminalmente em liberdade por expor a vida de outros a perigo iminente. Produzida com pó de quartzo e óxido de alumínio para potencializar seu poder cortante, a linha chilena tem comercialização e uso proibidos justamente pelo alto risco de lesões graves e até de matar tanto quem solta pipas quanto quem está nas proximidades, incluindo pedestres, motociclistas e ciclistas.

O fechamento da fábrica ocorreu nesta última semana, após o Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil de Garça receber denúncia anônima, informou o site Garça em Foco. Depois de investigações coordenadas pelo delegado Adriano Marreiro, a equipe deflagrou a "Operação Risco Iminente" e, com mandado de busca e apreensão, foi até o estabelecimento, localizado em uma residência no Jardim Europa.

No endereço, apreenderam uma máquina rebobinadora, 140 carretéis e aproximadamente 30 bobinas, além de grande quantidade de linha chilena. O responsável pela fábrica, de 30 anos, foi detido e encaminhado à delegacia, onde prestou depoimento.

Ele confessou comprava carretéis maiores de um fornecedor em Guarulhos por preços entre R$ 200,00 e R$ 300,00. Usando a rebobinadora, produzia carretéis menores e os vendia a estabelecimentos de Garça e região.

O proprietário afirmou saber que a comercialização deste tipo de item é proibida e teve autorização para responder a inquérito em liberdade. Em entrevista ao site Garça em Foco, o delegado alertou sobre os perigos da utilização da linha chilena.

"O uso tanto do cerol quanto da linha chilena é considerado crime, pois oferece riscos tanto para quem utiliza quanto para terceiros. Ao soltar pipa com linha cortante ou vender esse tipo de linha, a pessoa assume o risco de causar uma lesão corporal em alguém ou até mesmo uma morte", destacou.

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