CULTURA

Shows celebram mulher negra latino-americana e caribenha


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A iniciativa pertence ao Conselho Municipal da Comunidade Negra de Bauru (CMCNB), em parceria com a Secretaria da Cultura e a Biblioteca Rodrigues de Abreu
A iniciativa pertence ao Conselho Municipal da Comunidade Negra de Bauru (CMCNB), em parceria com a Secretaria da Cultura e a Biblioteca Rodrigues de Abreu

Com a apresentação musical do Grupo de Tambores WÉ TÓ ILÚ e o show 'Sarará Crioulo' de Ricca Luz, será comemorado, nesta quinta-feira (25), o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, uma data oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU). A programação cultural ocorrerá das 18h30 às 21h30, no Centro Administrativo da Prefeitura de Bauru, na rua Wenceslau Braz, 8-8.

A iniciativa pertence ao Conselho Municipal da Comunidade Negra de Bauru (CMCNB), em parceria com a Secretaria da Cultura e a Biblioteca Rodrigues de Abreu. O evento celebrará a data Instituída em 1992, durante o primeiro encontro de mulheres negras latino-americanas e caribenhas, realizado na República Dominicana. A data visa denunciar o racismo e o machismo enfrentados por mulheres negras em toda a região.

No Brasil, também no dia 25 de julho, é celebrado oficialmente como o Dia Nacional de Tereza de Benguela, conforme a Lei 12.987, de 2 de junho de 2014. A data é um momento importante para refletir sobre o enfrentamento da discriminação racial, social e de gênero, informam os organizadores. Em 2024, o evento homenageará 14 mulheres bauruenses que se destacam por sua resistência e luta diária.

"O objetivo de nossa ação é trazer reflexões sobre o racismo e machismo para dar visibilidade às mulheres negras bauruenses trazendo à tona a luta de cada uma no trabalho que desenvolvem cotidianamente na cidade. Assim, lutamos contra o apagamento histórico e trazemos conhecimento sobre estes temas relevantes", destaca a presidente do conselho, Sebastiana de Fátima Gomes.

Ela conta que as pautas prioritárias do CMCNB são a educação antirracista, as questões da mulheres negras e as religiões de matrizes africanas. A apresentação de tambores WÉ TÓ ILÚ tem raízes culturais afro-indígenas.

Sebastiana ressalta que serão cantadas músicas e cantigas ancestrais dos povos africanos escravizados no Brasil. Além disso, mulheres assumirão os tambores - também chamados de ILÚ. "Quebrando o tabu de que só podem ser tocados por homens", afirma. A apresentação será ministrada por Lisiane Camargo, Amanda Gomes (LÉ), Wender Campi (RUN), João de Figueiredo (GÃN), Ricardo Prestes (XEQUERE), Jean Rato (MACUMBA), Danilo Viana (Pandeiro), Werber Jesus (Berimbau), Val Cojak (Berimbau), José de Bara e Ieda Maria com voz e narrativas.

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