No final de semana passada solicitamos uma corrida de Uber para certo destino. Menos de 3 minutos e cancelamos porque resolvemos ficar mais um pouco no evento Churrasco da Vila Vicentina, no Recinto de Moraes, em Bauru.
No entanto, o aplicativo mencionou que teria que ser paga uma taxa de R$ 5,25 por causa da desistência.
Embora eles deem a opção da desistência para os consumidores e usuários por alguns minutos, essa cobrança demonstra que na prática não funciona bem assim.
Só que os aplicativos da Uber e o 99 constantemente praticam cancelamentos de corrida, ou seja, desistem das corridas mais baratas para priorizar as mais caras. E principalmente nos horários de pico ou em dias de chuva os preços quase que dobram.
Tanto é que a Senacom - Secretária Nacional do Consumidor, órgão vinculado ao Ministério da Justiça, já convocou as plataformas para dar explicações sobre a prática. A iniciativa é o excesso de reclamações nos canais da Defesa do Consumidor.
Daí que os aplicativos não podem ter o privilégio de taxar o usuário que desiste de uma corrida e ao mesmo tempo não sofrer penalidade nenhuma quando cancela uma corrida barata para trocar por uma mais cara.
Cabe ao Procon-Bauru, se provocado, tomar as devidas providências e advertências.
PS - Baseando-nos nas cidades de Sorocaba, Cubatão e outras, protocolamos Representação no Ministério Público Eleitoral de Bauru no sentido de que a TV Câmara não favoreça candidatos que já possuem cargo eletivo em detrimento daqueles que não possuem.
Trata-se de isonomia eleitoral.