TERRA ROCHA

Jaú: Câmara convoca suplentes de vereadores afastados pelo Gaeco

Por Lilian Grasiela | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
jau.sp.gov.br/Reprodução
Os parlamentares convocados são Fernando Barbieri, Fábio Dorneles e William Oliveira e a posse, caso aceitem ocupar os cargos, será na sessão de segunda (15)
Os parlamentares convocados são Fernando Barbieri, Fábio Dorneles e William Oliveira e a posse, caso aceitem ocupar os cargos, será na sessão de segunda (15)

A Câmara Municipal de Jaú (47 quilômetros de Bauru) convocou três vereadores suplentes para ocuparem as vagas de José Carlos Borgo (PDT), Mateus Turini (PDT) e Luiz Henrique Chupeta (PP), afastados dos cargos na última sexta-feira (5), por ordem judicial, durante a Operação Terra Roxa, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no âmbito de investigação sobre possível organização criminosa que atuaria com objetivo de beneficiar um grupo econômico da cidade.

Os parlamentares convocados são Fernando Barbieri, Fábio Dorneles e William Oliveira e a posse, caso aceitem ocupar os cargos, ocorrerá na sessão da próxima segunda (15).

Conforme divulgado pelo JC, durante a operação Terra Roxa, nove promotores de Justiça, 15 servidores do Ministério Público (MP) e cerca de 80 policiais militares cumpriram 26 mandados de busca em Jaú.

Os trabalhos levaram também ao afastamento dos três vereadores e de dois servidores da prefeitura. Houve, ainda, a imposição de medidas cautelares diversas da prisão a nove investigados. Eles não poderão acessar Prefeitura e Câmara e manter contato com demais investigados, estão impedidos de se ausentar da comarca por mais de 8 dias sem autorização e deverão comparecer em juízo, bimestralmente, para informar suas atividades. Nas diligências, foram apreendidos documentos e computadores nos gabinetes de sete parlamentares - além dos afastados, Luizinho Andretto (Podemos), Tito Coló Neto (União Brasil), Fábio Souza (PP) e Fernando Toledo (MDB).

De acordo com o MP, a operação mira a suposta prática de crimes de corrupções ativa e passiva, falsificação de documentos públicos, adulteração de sistemas de informações da administração pública e sonegação fiscal, dentre outros.

Os crimes, ainda segundo a Promotoria, teriam como objetivo facilitar negócios empresariais possivelmente espúrios e conduzidos por integrantes de grupo econômico.

Comentários

Comentários